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“Eu desejava dar algum tipo de boa notícia ao Japão", disse Nishikori, sobre bronze na Rio 2016


O tenista japonês Kei Nishikori estaria acertando seus últimos preparativos neste exato momento, se os Jogos Olímpicos de Tóquio não tivessem sido adiados por conta da pandemia. Em busca de um resultado melhor que o bronze na Rio 2016, o atleta relembrou, em entrevista ao site oficial do evento, o sentimento de estar no pódio olímpico representando seu país, além da importância da Olimpíada em sua carreira. 

Em seu caminho para o bronze na Rio 2016, Nishikori precisou vencer atletas como o francês Gael Monfils e o espanhol Rafael Nadal, que já havia experimentado a máxima glória olímpica ao faturar o ouro em Pequim 2008. 

“Eu tinha um desejo fervoroso de entregar pelo menos algum tipo de boa notícia ao Japão, que serviu de motivação adicional para vencer e me ajudou a fazer o meu melhor. Consegui manter a calma durante todo o processo e, é claro, não desisti até o final. Eu senti que poderia dar tudo de mim para fazer as pessoas me apoiarem, felizes, mesmo que houvesse apenas uma ou duas delas. Fui capacitado pelos meus apoiadores e aprendi muito com essa experiência”, disse ele.

As Olimpíadas representam uma motivação extra para o tenista japonês. Trata-se de uma inspiração diferente daquela encontrada nos Grand Slams, que são os maiores eventos da modalidade. 

“Nas Olimpíadas, eu vejo outros atletas japoneses de perto, o que realmente me motiva. Mesmo se estivermos competindo em esportes diferentes, sentimos uma sensação de unidade. Isso exerce uma influência positiva no meu tênis e me fortalece”, declarou. 

Nishikori já disputou três Jogos Olímpicos, começando por Pequim 2008, quando foi eliminado na primeira rodada pelo alemão Rainer Schuttler. Em Londres 2012 veio sua primeira grande campanha no evento, quando caiu nas quartas de final para o argentino Juan Martin del Potro, que hoje tem um bronze e uma prata olímpica (2012 e 2016 respectivamente). 

No Rio de Janeiro, não resistiu a partida de semifinal contra o então campeão olímpico Andy Murray, que viria a conquistar o bicampeonato. Porém, derrotou Rafael Nadal em três sets para se garantir no pódio, o primeiro de seu país na modalidade. 

Para Tóquio, o tenista espera fazer uma campanha mais memorável ainda. "Estou ansioso por Tóquio 2020. Espero torná-lo uma experiência significativa".

Enquanto muitos tenistas não gostam de conversar sobre sua modalidade durante períodos de folga, Nishikori revelou que além de ser sua profissão, o tênis é uma diversão. 

“O tênis é minha profissão, mas também é como o meu hobby favorito. Eu jogo tênis com o mesmo nível de entusiasmo que a construção de brinquedos de plástico e espero alcançar o domínio completo do esporte", concluiu.

Foto: Javier Soriano/AFP

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