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Equipes de tênis de mesa renovam expectativa a um ano da abertura de Tóquio 2021


Em 24 de julho de 2019, a expectativa de atletas e profissionais se voltava para a marca de um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O tênis de mesa se preparava para estrear no Pan-Americano de Lima e tudo corria como planejado. Mas veio a pandemia do novo coronavírus e tudo mudou. E agora, 23 de julho de 2020, na data em que todos deveriam estar ajustando os últimos detalhes para a estreia, a expectativa é, novamente, pelos Jogos daqui a um ano.

Uma expectativa cercada de incertezas. A pandemia foi controlada em vários países, mas no Brasil os centros de treinamento ainda não reabriram em vários locais. As competições seguem suspensas, mesmo sem público. Há dúvidas se a vacina estará pronta a tempo de imunizar a todos, para que a festa vista nas arquibancadas nos Jogos Rio de Janeiro, em 2016, possa se repetir em 2021.

“Espero que essa pandemia acabe logo, para que todos estejam bem e que as Olimpíadas aconteçam. Para mim, começa, de novo, outro ano de foco para tentar me classificar entre os três para representar o Brasil”, diz Vitor Ishiy, um dos que brigam pelas duas vagas restantes no time masculino, já que Hugo Calderano está garantido na equipe que vai a Tóquio.

“Minha expectativa para os Jogos é grande. Um ano até lá, tem muito chão pela frente e muitas coisas vão mudar. É melhorar a cada dia os pontos que ainda estão a desejar, potencializar os pontos fortes e, consequentemente, subir de nível mentalmente”, afirma Eric Jouti, outro candidato ao posto.

A intensidade é grande para Bruna Takahashi, que, desde que a pandemia começou, treina ao lado da irmã, Giulia: “Sei que as coisas não aconteceram como esperado, mas a minha expectativa continua a mesma: ir o mais longe possível na Olimpíada e, quem sabe, buscar uma medalha. Eu estou mantendo meus treinamentos aqui no Brasil. Tenho uma mesa em casa, treino bastante a parte física e alguns pontos mais detalhados na mesa”, diz a número 47 do mundo.

Até mesmo para quem já viveu essa emoção sete vezes é difícil não ficar ansioso. Caso de Hugo Hoyama, que tem seis Olimpíadas como técnico e uma como treinador. “É diferente. O importante é que temos a vaga garantida. Facilita para fazermos a nossa programação. Vamos esperar a volta dos torneios e a abertura dos locais de preparação. Temos um ano pela frente para as meninas brigarem pelos seus lugares na Seleção, e o Brasil vai estar sempre bem servido. É duro, não é fácil para o atleta esperar mais um ano, mas é colocar na cabeça que vai valer a pena”, garante o técnico da Seleção feminina.

Foto: Rede do Esporte/Abelardo Mendes Jr

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