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Em live, Confederação Brasileira de Vôlei debate lei de incentivo ao esporte


Um tema bastante sensível à comunidade desportiva brasileira, a Lei de Incentivo ao Esporte, foi abordado no décimo oitavo encontro virtual da “Academia do Voleibol”. A série vem sendo promovida desde maio pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), e tem como objetivo disseminar conhecimento aos profissionais da modalidade durante a pandemia da COVID-19. Desta vez, o Dr. Vantuil Gonçalves Júnior, advogado especialista em captação de recursos, foi o palestrante convidado.

A busca por recursos é fundamental para a manutenção de qualquer projeto esportivo e, com o intuito de elucidar os trâmites do processo de aprovação dentro da Lei de Incentivo, Vantuil Gonçalves destacou os principais aspectos a serem observados pelas entidades, clubes ou atletas interessados na captação.

“O primeiro passo é entender quem pode recorrer à lei, quem pode patrocinar. Saber qual a legislação local, uma vez que nem todo Estado ou município possuem algum tipo de Lei de Incentivo ao esporte. Os caminhos são diversos, podem ser por meio, inclusive, de emenda parlamentar”, comentou Vantuil.

O advogado lembrou que a CBV é uma das principais instituições esportivas do Brasil na captação de recursos público por meio da lei de incentivo. A entidade pretende elaborar uma cartilha sobre captação voltada para os clubes, Federações e atletas filiados.

“A CBV está em um momento muito importante, e desenvolver uma cartilha com todos os passos para a captação de recursos para o voleibol é um marco. É uma entidade que está na vanguarda, e entre as maiores do movimento olímpico do Brasil. Poder passar os detalhes para clubes, atletas e federações estaduais conseguirem alcançar apoio para os projetos é uma conquista”, disse Gonçalves.

Na plateia virtual estavam presentes 140 pessoas entre profissionais da modalidade, representantes de clubes e presidentes das Federações Estaduais, que colaboraram com questões debatidas ao longo do encontro.

Segundo Vantuil Gonçalves, contar com parceiros já comprometidos com o projeto, já dispostos a apoiar financeiramente a iniciativa, acelera o processo de aprovação junto à lei. Além disso, ele ainda apontou que o orçamento separado pelas empresas para patrocínio normalmente é oriundo do departamento de marketing, e a exposição da marca patrocinadora é de grande importância, e aqueles que buscam o aporte devem levar isso em consideração.

O palestrante ainda chamou a atenção para outros meios de se conseguir o suporte financeiro para os projetos, como o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que têm verba disponível para o fomento esportivo por meio de arrecadação nas loterias.

“Temos mecanismos à disposição para desenvolvermos os projetos, é preciso saber usá-los. Fazer o trâmite bem-feito. Quando você consegue fazer bem a primeira vez, a tendência é que os projetos sejam replicados com o mesmo apoio. Não é uma regra, mas acontece com frequência. É muito bom a CBV se preocupar com isso e querer que seus filiados saibam como transformar o projeto em realidade. Conseguir aumentar a receita dos filiados é uma vitória”, comentou Vantuil.

A palestra desta quarta-feira foi mediada pelo superintendente de competições de vôlei de quadra, Renato D’Avila, que agradeceu o interesse dos presentes.

“É uma grande alegria contarmos com a participação de tantas pessoas importantes do nosso voleibol, e que estão aqui para adquirir conhecimento e tirar dúvidas sobre a Lei de Incentivo. Temos presidentes de federações e representantes de clube interessados em, cada vez mais, elevar o nível da nossa modalidade”

Foto: Divulgação/CBV

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