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Top 5 do Mountain Bike, Henrique Avancini diz em live que tem atletas paralímpicos como ídolos


O medalhista paralímpico Lauro Chaman e o campeão mundial Henrique Avancini compartilharam histórias marcantes de suas carreiras no ciclismo em uma Live realizada em parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), no último dia 18, no Instagram.

O atleta natural de Petrópolis, Rio de Janeiro, Henrique Avancini pediu para o ciclista Lauro Chaman, da classe C5, contar sua história na modalidade já que ele competia na modalidade convencional antes de integrar o Movimento Paralímpico.

“Lembro-me de um campeonato nacional em que corri junto com a elite. Não controlava bem a bicicleta, porque fazia mais força com a perna direita e não conseguia andar reto. Nunca tive problema de preconceito entre os atletas convencionais, mas depois que eu conheci o [esporte] paralímpico minha vida se transformou”, relatou o atleta natural de Araraquara.

O paulista Lauro Chaman, 32 anos, nasceu com o pé esquerdo virado para trás. Fez uma cirurgia para corrigir, mas o procedimento levou à perda dos movimentos do tornozelo. Por conta disso, teve atrofia na panturrilha. Sempre usou a bicicleta como meio de transporte e, aos 13, começou a competir em provas de mountain bike contra atletas sem deficiência.

Somente anos mais tarde, aos 22, Chaman ingressou no esporte paralímpico e, já nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, conquistou a prata na prova de estrada e o bronze na prova contrarrelógio. No ano seguinte, foi campeão mundial de estrada na África do Sul. Já no Mundial de ciclismo de pista no Rio em 2018, levou o ouro na prova scratch.

Já Henrique Avancini, 31, foi campeão no Mundial de Maratona Mountain Bike na Itália, em 2018. Apesar do êxito no ciclismo convencional, suas referências esportivas também estão no esporte paralímpico. 

“Quando me perguntam qual é meu ídolo no esporte, digo com sinceridade que são os atletas paralímpicos. Por dentro, meu corpo é igual ao deles. Tive limitações históricas e do ambiente, mas quando eu olho para eles, é algo muito mais desafiador. Imagino como deve ser nos Jogos Paralímpicos, eu vejo muito sucesso em modalidades diferentes. Não sei se é impressão minha, mas a parte humana, o apoio e o suporte fazem toda diferença”, comentou Avancini.

Foto: EXEMPLUS/CPB

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