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Tenista Daniel Evans relata raiva e dificuldades durante punição de um ano por doping


O tenista britânico Daniel Evans revelou nesta semana as dificuldades que passou durante os doze meses de punição que precisou cumprir após testar positivo para uso de cocaína no ATP de Barcelona em 2017. Entre outras coisas, ele relatou durante o podcast My Sporting Mind, sobre o excesso de raiva que alimentava na época. 

"Quando me sentei com o psicólogo esportivo, ele disse que eu era provavelmente uma das pessoas mais raivosas com quem ele já conversara", declarou o tenista que fez parte do time britânico na conquista da Copa Davis de 2015.

Mesmo após retornar ao circuito, em 2018, Evans ainda sofria com o excesso de raiva. “Depois que voltei, ele (psicólogo) disse que eu tinha muita raiva reprimida pela por causa da punição e como estava falando sobre as coisas. Durante algumas partes da proibição, você fica com nojo do que fez, mas precisa seguir em frente em algum momento, tem que haver uma linha no final do que você fez", argumentou. 

O retorno de Evans para o circuito não foi fácil, e ele precisou disputar um torneio qualificatório para voltar a jogar o Torneio de Wimbledon, que ocorre em seu país natal, já que não recebeu o convite da organização e não tinha ranking para entrar diretamente na chave. 

"Voltando, tive alguns problemas ao tentar voltar a jogar e entrar em torneios. Não estava recebendo a ajuda das pessoas que já haviam me ajudado antes", afirmou Evans. “Joguei muito pelo meu país e eles não foram tão receptivos em me ajudar a voltar aos torneios. É daí que a raiva veio. Foi difícil. Mas todos nos sentamos e tiramos isso do caminho”, reiterou. 

Hoje, mesmo com o circuito paralisado por causa da pandemia de coronavírus, Evans, 30, ocupa o melhor ranking em sua carreira, o 28º lugar, posição alcançada pouco antes do mundo parar. 

Foto: Daniel Smith/AFP

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