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Mireia Belmonte revela desejo em ser porta-bandeira da Espanha nos Jogos Olímpicos de Tóquio


Quatro vezes medalhista olímpica, a nadadora espanhola Mireia Belmonte revelou em entrevista ao canal de televisão Teledeporte, que deseja ser a porta-bandeira da Espanha durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio, que foi adiada por causa da pandemia de coronavírus. Essa será a quarta participação da atleta nos Jogos Olímpicos.

"Seria uma grande honra carregar a bandeira do meu país", relatou Belmonte. "É a maior honra que um atleta olímpico pode alcançar, e eu não pude participar de nenhuma cerimônia de abertura nos últimos três Jogos Olímpicos. Mas é o Comitê Olímpico que tem que tomar uma decisão e eles têm a última palavra".

A nadadora de 29 anos voltou aos treinamentos no dia 18 de maio, após o governo espanhol relaxar algumas restrições que foram introduzidas para  combater o coronavírus. Ela foi campeã olímpica dos 200m borboleta nos Jogos Rio 2016. Na mesma edição ela faturou o bronze nos 400m medley. Além disso, Belmonte conquistou duas pratas em Londres 2012, nos 200m borboleta e os 800m livre. 

Preocupada com o panorama mundial que será encontrado durante os Jogos Olímpicos, Belmonte afirmou que a criação de uma vacina até o ano que vem daria maior segurança aos atletas e à população japonesa. 

"A vacina daria segurança aos atletas e a toda a população. Dessa forma, poderíamos ir mais seguros a uma vila olímpica com muitos atletas e um grande público, onde não sabemos as chances de infecção", ressaltou.

Belmonte disse ainda que os nadadores provavelmente poderão participar das festividades de abertura dos jogos, mesmo com competições marcadas logo para o dia seguinte. De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), as finais da natação serão realizadas durante as sessões da manhã nos Jogos de Tóquio, significando que apenas as eliminatórias serão disputadas no primeiro dia. 

Outro fator que pode ajudar Belmonte a realizar seu sonho, é que devido uma decisão do COI, os comitês internacionais foram incentivados a selecionarem uma mulher e um homem como porta-bandeiras. 

Foto: Wikipedia Commons

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