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Corrida olímpica do tênis é estendida até junho de 2021


A Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou nesta terça-feira (09) o revisado sistema de qualificação olímpica para os Jogos de Tóquio, após o adiamento do megaevento em um ano.

Seguindo aprovação do Comitê Olímpico Internacional (COI), ficou definido que os rankings ATP e WTA do dia 7 de junho de 2021 definirão os classificados. Os critérios mantiveram-se os mesmos e apenas as datas foram modificadas.

Ao todo, o tênis terá 172 vagas no torneio olímpico de Tóquio, sendo 86 homens e 86 mulheres. Cada país pode enviar até 6 atletas por naipe, havendo um limite de quatro classificados no torneio de simples.

O torneio individual contará com 64 atletas, 56 advindos dos rankings da ATP/WTA e outros 8 via outros meios, incluindo torneios continentais ou critérios regionais. Já os torneios de duplas terão 32 parcerias em cada uma das disputas, masculina e feminina, enquanto 16 duplas mistas marcarão presença na Ariake Tennis Park, em Tóquio.

O Brasil possui um atleta com vaga assegurada, mas ainda não confirmada. João Menezes foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 e conquistou o direito de ir a Tóquio, mas ele ainda precisa estar entre os 300 primeiros colocados do ranking da ATP divulgado no dia 7 de junho para carimbar seu passaporte.

Os 10 primeiros colocados dos rankings de duplas garantem uma vaga direta no torneio olímpico, devendo chamar outro atleta do mesmo país para fazer a parceria. As próximas 14 vagas serão determinadas com base no ranking combinado dos dois atletas que formarão a parceria. A partir da 24ª cota já confirmada, se os 86 jogadores determinados pelo sistema já tiverem sido definidos, o restante das duplas será baseada nos já classificados para o torneio de simples.

Para as mistas, cada país pode ter até duas duplas garantidas no torneio. Os critérios serão definidos pelo ranking combinado de cada um dos tenistas que formam a parceria no fechamento do ranking de simples da ATP/WTA. Todos os três torneios de duplas possuem um a vaga destinada para o Japão.


Situação brasileira
Atualmente, os rankings da ATP e da WTA estão congelados, por conta da paralisação das atividades desde março, causada pela pandemia do coronavírus. Nenhuma das entidades divulgou de que forma os rankings serão descongelados e, por isso, não é possível fazer um prognóstico certeiro de quais são as chances brasileiras, bem como de outros tenistas.

Caso o ranking fosse fechado este ano, o Brasil teria Thiago Monteiro classificado no simples e Marcelo Melo garantido nas duplas, com consequente - provável - classificação de Bruno Soares, além de João Menezes, este já garantido, precisando apenas se posicionar bem no ranking.

Thiago Wild, campeão do ATP 250 de Santiago em fevereiro, tinha boas chances de conseguir uma vaga para ainda este ano, assim como a duplista Luisa Stefani, que vinha numa crescente desde o final da última temporada.


A extensão do período qualificatório pode ser importante para Beatriz Haddad Maia, por exemplo, que vinha em uma ascensão no ano passado, mas acabou sendo suspensa por doping, perdendo boa parte da corrida olímpica. Hoje, ela já está livre para jogar e aguarda o retorno das competições, tendo muito mais tempo para lutar por uma vaga em Tóquio.

Carolina Meligeni também pode se beneficiar. Quarta colocada no Pan de Lima, ela é a primeira a herdar a vaga caso Nadia Podoroska ou Veronica Cepede Royg, ouro e bronze no Pan, respectivamente, não atinjam os 300 primeiros lugares do ranking da WTA. A medalhista de prata, Carol Dolehide, estaria fora uma vez que os Estados Unidos já possuem mais de quatro atletas acima dela no ranking.

Fotos: Washington Alves/COB

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