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Boxeadora americana é inocentada de acusações de doping causado por transmissão sexual


A boxeadora americana Virginia Fuchs foi absolvida de uma acusação de doping depois que a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) descobriu que um teste positivo atribuído a ela foi causado por transmissão sexual.

A atleta de 32 anos havia testado positivo para duas substâncias proibidas - letrozol e GW1516 - por uma amostra fora de competição que ela forneceu em 13 de fevereiro.

“Durante uma investigação aprofundada sobre as circunstâncias do caso de Fuchs, a USADA determinou que o parceiro masculino de Fuchs usava doses terapêuticas de letrozol e GW1516 e as baixas quantidades de metabolito de letrozol e metabólitos de GW1516 detectados em sua amostra eram consistentes com a exposição recente às substâncias, via transmissão sexual”, disse a agência em um comunicado na última quinta-feira (11).

Como Fuchs ingeriu as substâncias sem culpa ou negligência, ela não será suspensa pelo seu teste positivo. A amostra foi coletada fora da competição, portanto também não há resultados para serem desqualificados.

"Continuaremos a defender mudanças no Código Mundial Antidoping, para que, quando não houver intenção de trapacear e nenhum benefício no desempenho, um atleta não deva enfrentar nenhuma punição ou atenção pública desnecessária", declarou o presidente da USADA, Travis Tygart, sobre o caso.

Fuchs ganhou uma medalha de prata na categoria até 51kg nos Jogos Pan-Americanos do ano passado em Lima e uma medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2018 em Nova Délhi. A boxeadora se mostrou aliviada com a decisão da USADA em um post no Twitter.

“Fico aliviada que, depois que a USADA concluiu uma extensa investigação, eles descobriram que meu caso era único e, portanto, me deram uma decisão favorável, permitindo que eu voltasse à competição. Essa foi uma grande lição para mim e agora que acabou, estou totalmente focada em me preparar para Tóquio”, afirmou na postagem.

Foto: Reprodução/Twitter

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