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Banido por quatro anos do atletismo, técnico Alberto Salazar terá recurso ouvido pelo CAS em novembro


O recurso do técnico de atletismo Alberto Salazar contra sua suspensão de quatro anos será ouvido pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) em novembro. 

Salazar foi banido após uma investigação conduzida pela Agência Antidopagem dos Estados Unidos (USADA). O treinador foi acusado de "orquestrar e facilitar a conduta proibida de doping" como treinador do Nike Oregon Project (NOP), uma entidade projetada principalmente para desenvolver atletas de fundo dos EUA e que foi encerrada após seu banimento. A USADA alegou que Salazar aplicou uma substância proibida à base de testosterona que melhoraria o desempenho para vários atletas.

Salazar também adulterou, ou tentou adulterar, o processo de controle de doping dos atletas do NOP, de acordo com a USADA. Jeffrey Brown, um consultor endocrinologista da NOP sobre melhoria de desempenho e que serviu como médico para numerosos atletas no programa de treinamento, também foi banido por quatro anos. Eles negam irregularidades.

O CAS agendou audiências dos casos envolvendo Salazar e Brown entre 8 e 16 de novembro. A corte mais alta do esporte disse que provavelmente seriam realizadas nos Estados Unidos, e não na Suíça, onde o CAS está sediado.

Nenhum atleta foi acusado de nenhum crime, embora a Agência Mundial Antidopagem (WADA) tenha prometido investigar os esportistas treinados por Salazar. Essa decisão foi tomada depois que o Comitê Olímpico Internacional solicitou à WADA que investigasse as pessoas associadas ao técnico de 61 anos.

O quatro vezes medalhista olímpico de ouro da Grã-Bretanha, Sir Mo Farah, e a holandesa campeã mundial dos 1500m e dos 10000m, Sifan Hassan, estão entre os que foram treinados por Salazar. Nenhum dos dois foi acusado de delito de doping e ambos negam qualquer uso de substâncias proibidas.

Foto: AFP

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