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Roland Garros planeja realizar torneio com entrada de público, seguindo normas de distanciamento


Roland Garros quer receber torcedores durante o torneio. Foi isso que disse Jean-Francois Vilotte, diretor geral da Federação Francesa de Tênis (FFT). O Grand Slam parisiense que foi adiado de maio para meados de setembro, por causa da pandemia de coronavírus, já planeja formas para abrir as portas aos fãs. Mas com cautelas.

"No outono europeu, jogaremos Roland Garros com uma capacidade ótima de espectador, que permite aos fãs respeitar o distanciamento social", disse Vilotte em entrevista à agência de notícias AFP. "Já foi criado um grupo de trabalho composto pelos ministérios do esporte e das relações exteriores, além de funcionários e órgãos de saúde de Roland Garros. O objetivo é que haja espectadores, mas teremos a capacidade de organizar Roland Garros, independentemente da opção escolhida, inclusive com portas fechadas".

A declaração de Vilotte impõe o fim das dúvidas em relação a realização do torneio. Mas, uma operação deverá ser efetuada para que seja possível receber o público, começando pela venda dos ingressos e logística para posicionar os fãs de tênis nas cadeiras corretas, para que se respeite o isolamento social. 

"Estabelecemos um prazo", relatou Vilotte. "De qualquer forma, será um torneio excepcional".

Vale lembrar que no início da semana, a ministra dos Esportes na França, Roxanna Maracineanu, havia dito em entrevista à Rádio RTL que seria possível receber cerca de 5 mil pessoas por dia no complexo de Roland Garros. 


Teto retrátil

Foto: Divulgação
O recém instalado teto retrátil da quadra central de Roland Garros, a lendária Phillip-Chatrier, deverá ser fundamental para a realização do evento em setembro, mês que começa o outono europeu, geralmente marcado pelo aumento nos níveis de chuva.

Embora já esteja devidamente instalado, o teto retrátil não deverá ser utilizado para a realização de rodadas noturnas neste ano, como afirmou Vilotte. "O objetivo não é agendar jogos tarde da noite, mas sim terminar os jogos iniciados".

"Desde o início, o objetivo era respeitar a natureza ao ar livre do torneio", apontou Vilotte. "Não é um estádio fechado, ao contrário do que existe em Wimbledon, no Aberto da Austrália e até no Aberto dos EUA, onde os telhados hermeticamente selam o local para condicioná-los com ar", explicou.

De acordo com os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a quadra Suzanne Lenglen, segunda instalação de maior capacidade do complexo, também deverá receber o teto retrátil, para a realização do evento.

Foto: Reprodução/Twitter

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