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NBA analisa possível retorno da Liga com jogos disputados em estrutura da Disney


A NBA afirmou que está mantendo conversas com a The Walt Disney Company sobre retomar a competição, paralisada desde 11 de março, com uma sede única no próximo mês de julho, revelou o porta-voz da liga, Mike Bass.

Caso um acordo seja efetivado, a principal competição de basquete dos Estados Unidos e do mundo poderá ser concluída com todos os seus jogos ocorrendo no ESPN Wide World of Sports Complex, uma enorme área de propriedade da Disney nas proximidades de Orlando, na Flórida.

"Nossa prioridade continua sendo a saúde e a segurança de todos os envolvidos, e estamos trabalhando com especialistas em saúde pública e com funcionários do governo em um conjunto abrangente de diretrizes para garantir que os protocolos e proteções médicas apropriadas estejam em vigor", declarou Bass.

O ESPN Wide World of Sports Complex é uma área de mais de 100 hectares com várias arenas, que podem hospedar jogos simultaneamente, e tem abrigado nos últimos anos, entre outros eventos, o Mundial Júnior da NBA. Segundo Bass, a estrutura também seria utilizada para treinamentos e hospedagem dos atletas. A ESPN, uma das parceiras de transmissão da NBA, pertence principalmente à Disney. 

A NBA suspendeu sua temporada em 11 de março, depois que o jogador Rudy Gobert, do Utah Jazz, testou positivo para COVID-19, tornando-se a primeira das principais ligas profissionais dos EUA a tomar essa decisão, A lista de jogadores da NBA que comprovadamente tiveram um resultado positivo aumentou para 10 - nem todos foram identificados - mas o comissário Adam Silver disse no mês passado que o total real era ainda mais alto.

Desde então, a NBA tem formulado inúmeras possibilidades de retomar suas atividades. As equipes estão autorizadas a receber jogadores de volta às suas instalações de treinamento para sessões voluntárias desde 8 de maio, e mais da metade das franquias da liga já se aproveitaram essa oportunidade.

Além da preocupação com o local das partidas, a testagem dos atletas também é um fator que tem gerado discussões. Ainda não se sabe em que ponto a NBA está no processo de garantir testes ou de desenvolver protocolos de testes em larga escala. A liga pediu informações adicionais sobre esses assuntos aos gerentes gerais das equipes.

O salário dos jogadores é mais um ponto de questionamento, uma vez que o pagamento dos atletas depende da quantidade de partidas que eles disputam. Caso seja promulgado o acordo coletivo entre NBA e seus atletas sobre “eventos de força maior” que afetam o calendário, como é o caso da pandemia de COVID-19, a liga pode receber cerca de 1,08% do salário de um jogador para cada jogo da temporada regular que não for realizado.

Sobre a quantidade de jogos na fase de play-offs, o ala do Los Angeles Lakers, Jared Dudley, disse acreditar que o atual formato de melhor de sete será mantido devido ao benefício financeiro que ele promove.

"É por isso que estaremos em Orlando. A Disney é dona da ESPN. É aí que eles ganham dinheiro. Durante os playoffs e finais, serão sete jogos. Eu tenho quase 100% de certeza disso", afirmou o atleta em videoconferência com repórteres na última quarta-feira (23).

A região central da Flórida é considerada uma opção viável para sediar um reinício da NBA desde meados de abril. O estado confirmou mais de 50.000 casos de COVID-19, mas mais da metade deles ocorreram nos condados de Miami-Dade, Broward e Palm Beach, e não na área de Orlando. 

O governador Ron DeSantis disse que quer o estado aberto para esportes profissionais, dizendo que franquias não baseadas na Flórida poderiam ir ao estado treinar caso houvesse restrições que as impedissem de fazê-lo em suas respectivas regiões.

Além de Orlando, outras cidades também têm sido avaliadas, como Las Vegas, que tem um relacionamento de longa data com a NBA.

Foto: Joe Burbank/Orlando Sentinel via AP, Arquivo)

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