A goleira da seleção de hóquei na grama da Irlanda, Ayeisha McFerran, admitiu considerar a perspectiva de um cancelamento das Olimpíadas de Tóquio depois que os Jogos foram adiados para julho de 2021.
"Definitivamente, há um pouco de medo, mas é preciso olhar para o quadro geral e é mais importante que a Irlanda e seu povo estejam saudáveis do que os Jogos Olímpicos", disse McFerran ao jornal irlandês Belfast Telegraph.
McFerrin foi a heroína da Irlanda na disputa de pênaltis contra o Canadá, em partida que classificou a Irlanda para os primeiros Jogos Olímpicos de sua história no hóquei na grama feminino. A goleira, que joga hóquei como profissional do time holandês KV Kampong, teme que, se uma vacina não for encontrada nos próximos 12 meses, o sonho olímpico poderia se desfazer.
Segundo a atleta, porém, essa ainda não é uma grande preocupação. "Até que estejamos mais perto do evento e com mais informações da Organização Mundial da Saúde, acho que não me preocuparei tanto com isso [o cancelamento dos Jogos]. Mais tarde, pode ser algo que precisemos abordar", afirmou a atleta.
O foco imediato de McFerran está no retorno aos treinos em seu clube, depois que a temporada holandesa, interrompida devido à pandemia, está em vias de ser retomada.
Enquanto a jogadora está de volta ao campo, o resto de suas companheiras de seleção ainda não teve essa oportunidade, após oito semanas de confinamento. A Hockey Ireland confirmou, na última quarta-feira (20), que nenhum outro atleta de hóquei da Irlanda - masculino ou feminino - está de volta aos treinos, já que a entidade ainda não divulgou suas diretrizes para o retorno ao esporte no país.
Foto: Divulgação/Twitter: @irishhockey
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