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ATP e WTA discutem valores e regras de fundo de auxílio aos tenistas durante pandemia


De acordo com informações do site canadense especializado em tênis, OpenCourt, a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) e a Associação de Tênis Feminino (WTA) estão definindo os últimos detalhes para o fundo de auxílio aos tenistas, no valor de US$ 6 milhões, que tem como objetivo reduzir os efeitos econômicos negativos causados pela pandemia de coronavírus. 

O OpenCourt levantou três fatos que estão sendo debatidos pela cúpula das entidades. O primeiro é que ATP e WTA criaram critérios separados para o auxílio, pagando até mesmo valores diferentes. O segundo é que a ATP está ofertando para os jogadores de duplas, apenas a metade do valor que será distribuído para os tenistas de simples. 

Já o terceiro fato e algo que a própria Federação Internacional de Tênis (ITF) deve interferir antes das regras serem oficializadas, é que nenhum tenista entre mulheres e homens abaixo dos 500 melhores no ranking de simples e ninguém abaixo dos 175 melhores em duplas serão ajudados pelo fundo organizado pelos quatro Grand Slams e as três entidades que controlam a modalidade. 

Entretanto, não era este o objetivo nos primórdios da criação do fundo. Desde as primeiras discussões iniciadas pelo tenista sérvio Novak Djokovic, até as conversas posteriores entre ATP, ITF e WTA, sempre foi indicado que o fundo seria voltado à tenistas menos favorecidos, variando entre a posição 251 até 700 no ranking mundial de simples, por exemplo. 

Confira agora como está organizado os critérios e valores definidos provisoriamente entre ATP e WTA, como apurou o site OpenCourt. 

WTA: A Associação de Tênis Feminino deverá distribuir US$ 10.400 (atualmente R$ 57 mil) por tenista. O valor será pago em duas parcelas. 

Terão direito ao auxílio jogadoras classificadas entre as 500 melhores do mundo no ranking mundial de simples da WTA e as 175 melhores no ranking de duplas da entidade. Não haverá distinção de valores entre simplistas e duplistas.

Outros critérios para o auxílio foram alinhados, como por exemplo, as tenistas deverão ter participado de pelo menos seis torneios nos últimos 12 meses, contando de 16 de março de 2019 até 16 de março de 2020, sendo que um desses torneios deve ser um Grand Slam. 

Por fim, a WTA decretou que não estarão elegíveis para o auxílio, jogadoras que ganharam até US$ 350 mil ou mais em premiações nos últimos 12 meses ou US$ 1,4 milhões nos quatro anos anteriores ou até US$ 3,5 milhões em toda a carreira.

ATP: Foi definido provisoriamente, de acordo com o site OpenCourt, que a ATP pagará duas parcelas no valor de US$ 4.325 (R$ 23,7 mil) para tenistas classificados entre as posições 101 e 500 no ranking de simples e duas parcelas de US$ 2.165 (R$ 11,8 mil) para tenistas que ocuparem o ranking entre 51 e 175 nas duplas, incluindo os rankings protegidos. 

Estarão inelegíveis para o auxílio aqueles que ganharam premiações acumuladas em US$ 250 mil nos últimos 12 meses ou US$ 1 milhão nos últimos quatro anos, além de tenistas que estão suspensos.

Reduções de custos

Segundo o site OpenCourt a ATP está avaliando a arrecadação de fundos que seriam direcionados à realização de torneios Challenger que já foram cancelados. Com isso, mais US$ 520 mil poderiam ser adicionados ao programa de auxílio aos tenistas. 

Além disso, a entidade do tênis masculino pretende adicionar ao fundo de auxílio outros US$ 500 mil que foram economizados com o cancelamento da transmissão de eventos Challenger.

Vale lembrar que as entidades do tênis estão acertando estes últimos detalhes para confirmar o auxílio e iniciar as doações aos tenistas.

Foto: Divulgação

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