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Simone Biles destaca esforço físico e mental para estar nos Jogos de Tóquio em 2021



A ginasta estadunidense Simone Biles ainda não sabe se estará 100% nas Olimpíadas de Tóquio, remanejadas para 2021 por causa da crise do novo coronavírus. "Fisicamente, não tenho dúvidas de que os meus treinadores me vão pôr em forma em 2021, mas, mentalmente, ao passar mais um ano, acho que se vai notar e vai pesar a todos. Temos de nos manter em forma tanto física como mentalmente até lá", afirmou ao jornal Wall Street Journal.

As Olimpíadas, marcadas para acontecer na metade deste ano, foram s para o final de julho de 2021, em uma decisão comemorada por muitos atletas mundiais, mas criticada por outros. Indústrias inteiras também esperavam com ansiedade pela decisão, como a de apostas, segundo o Bumbet, um dos gigantes do setor.

Biles contou ainda que chorou quando o adiamento dos Jogos foi confirmado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), mas que concordou que foi a melhor decisão em meio à crise pandêmica. "É uma batalha mental. Eu estava tão pronta, mas não mentalmente preparada [para a mudança]. Chorei, mas afinal foi a decisão certa. É preciso garantir que todos nos Estados Unidos e no Mundo estejam seguros", contou.

Aos 23 anos, Simone Biles é a principal estrela da seleção estadunidense de ginástica artística, considerada favorita a todas as disputas em Tóquio. No Rio de Janeiro, em 2016, ela ganhou cinco medalhas de ouro entre competições coletivas e individuais. É considerada por muitos como uma das maiores ginastas de todos os tempos.

A participação dela em 2021 é incerta porque a ginasta havia revelado, no ano passado, que se aposentaria das competições oficiais depois das Olimpíadas de Tóquio, programadas para 2020. Segundo ela, os motivos para abandonar a carreira iam desde dores no corpo até questões ligadas a Federação de ginástica dos EUA -- o médico do time, Larry Nassar, é acusado de abusar sexualmente de Biles e de uma dezena de outras atletas e segundo Biles, a federação fez muito pouco para solucionar o caso. "Não sei se consigo lidar com a USAG [Federação de ginástica] por mais um ano', comentou recentemente.

A decisão de adiar as Olimpíadas aconteceu em um cenário em que o mundo já registra mais de 1 milhão de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, e cujas mortes somam mais de 81 mil pessoas. Itália, Espanha, França e Estados Unidos lideram a lista de óbitos. O Brasil já tem 667 mortes e mais 13 mil casos, segundo dados do site worldometer.

Foto: Abelardo Mendes Jr/Rede do Esporte

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