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Evandro quer levar Bruno Schmidt ao segundo ouro olímpico: "me faria mais feliz do que conseguir o meu primeiro"


Nono colocado na Rio-2016, o carioca Evandro fará sua segunda aparição olímpica nos Jogos de Tóquio em 2021. Após bons resultados em 2019, a parceria com o atual campeão olímpico Bruno Schmidt foi uma das selecionadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para representar o vôlei de praia brasileiro em terras japonesas. Atual quarta colocada no ranking mundial, a dupla chegará no próximo ano como uma das favoritas ao pódio.

Em entrevista ao site da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Evandro manifestou o desejo de subir no lugar mais alto do pódio nas areias japonesas e revela que sua maior motivação para conquistar o ouro em Tóquio é o seu próprio parceiro, Bruno. O carioca quer ajudar o amigo a se tornar o primeiro homem a conquistar o bicampeonato olímpico de forma consecutiva.

"Ganhar uma medalha de ouro olímpica é o meu sonho, mas se há algo que eu quero mais do que isso é dar a Bruno seu segundo título, revelou o bloqueador de 2,10m de altura. "Ele é um jogador fantástico e um ser humano que merece mais do que ninguém. Eu diria que vê-lo ganhando sua segunda melhor de ouro me faria mais feliz do que conseguir a minha primeira".

Considerado o melhor sacador do mundo nas últimas cinco temporadas, Evandro confessou que já adquiriu muito carinho e admiração pelo amigo, mesmo tendo formado a parceria há pouco mais de um ano - se juntaram no início de 2019. Segundo o atleta de 29 anos, a dupla se encaixou muito bem dentro e fora das quadras, havendo uma liderança compartilhada na equipe.

"Embora ele seja mais experiente do que eu, ele me dá autonomia e liberdade em nossa equipe", explicou Evandro, campeão mundial em 2015 ao lado de André Stein. "Ele me faz sentir muito confortável para tomar decisões, me incentiva a compartilhar as ideias e confia em minhas ligações como se fossem suas. E isso não é habitual vindo de um cara que ganhou tudo o que fez".

Bruno/Evandro foram campeões do Aberto da Polônia de 2019 (Divulgação/FIVB)
Aos 33 anos, Bruno é dono de uma carreira muito vitoriosa. Além do ouro olímpico em 2016, foi campeão mundial em 2015, também ao lado de Alison Cerutti, o Mamute. Na base, foi campeão mundial sub-21 em 2006.

A dupla rodou o Circuito Mundial na última temporada e conquistou o título da etapa quatro estrelas de Varsóvia, foi prata em Jinjiang, na China, numa competição também quatro estrelas, e foi bronze no Major de Gstaad, na Suíça, evento cinco estrelas.

No momento, o circuito está paralisado por conta da pandemia de Covid-19. Em 2020, Evandro/Bruno disputaram apenas a etapa de Doha do circuito, terminando na quarta colocação. Eles já estavam classificados aos Jogos  pelos resultados do ano passado.  A outra dupla  brasileira garantida em Tóquio é Alison/Álvaro Filho. No feminino, Ana Patrícia/Rebecca e Ágatha/Duda serão as representantes do Brasil no ano que vem.

Foto: Divulgação/FIVB

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