A corredora indiana Jhuma Khatun foi suspensa por quatro anos pela Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) após testar positivo para o esteroide anabolizante Dehydrochloromethyltestosterone. A atleta, que já havia sido suspensa provisoriamente em novembro de 2018, cumprirá a punição, ficando fora do atletismo até novembro de 2022.
A amostra da atleta foi colhida durante o Campeonato Nacional Interestadual em julho de 2018, que na época havia dado negativo em testagem pelo Laboratório Nacional de Testes de Doping (NDTL). Então a Agência Mundial Antidoping (WADA) decidiu testar a mesma amostra em seu laboratório em Montreal, no Canadá, confirmando a utilização da substância proibida.
Os resultados de Khatun entre os dias 29 de junho de 2018 e 21 de novembro, do mesmo ano, serão anulados.
Mesmo após testar positivo para doping, Khatun ainda dizia não saber como ingeriu a substância, exigindo uma contraprova. A AIU pressionou a atleta e ela entregou seu prontuário médico, que não revelou a origem do anabolizante. Após nova oportunidade cedida pela AIU, Khatun assumiu a culpa na violação e acatou a punição.
Khatun fez parte da equipe indiana vice-campeã asiática do revezamento 4x400 em 2011, ficando atrás do conjunto japonês.
Não foi apenas a amostra de Khatun que testou negativo no primeiro teste, feito pela NDTL e teve o doping confirmado após o exame da WADA. As amostras de outras quatro atletas indianas, incluindo a campeã dos 400m rasos no Campeonato Asiático de Atletismo de 2017, Nirmala Sheoran, passaram pelo mesmo processo, culminando na suspensão atletas.
Foto: Reprodução
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