Uma ação do Comitê Olímpico Chinês junto a Fundação Juan Antonio Samaranch permitiu a chegada de 9 mil máscaras na Espanha. O plano beneficiará atletas, trabalhadores do Comitê Olímpico Espanhol (COE) e da Cruz Vermelha.
A distribuição será feita da seguinte forma: federações esportivas da Espanha dividirão 6 mil máscaras, o Centro Esportivo para Refugiados receberá 500, outras 1.000 ficarão no COE, facilitando a proteção quando os eventos esportivos voltarem e 1.500 máscaras serão enviados para a Cruz Vermelha, para proteção das pessoas que estão na luta contra o coronavírus.
O projeto foi anunciado por videoconferência, onde Alejandro Blanco, presidente do COE, e Juan Antonio Samaranch Jr, vice-presidente do COI, explicaram como a iniciativa foi desenvolvida. "Por algumas semanas, o Comitê Olímpico Chinês se interessou por nossa fundação, cuja sede é em Pequim. O governo chinês quis saber como estava a situação dos nossos atletas. Ai essa empatia se materializou, neste ato simbólico de doar máscaras", disse Samaranch.
Durante a videochamada Samaranch falou sobre algumas questões relacionadas aos Jogos de Tóquio e o retorno do esporte à normalidade. "Fomos criticados por aguardar até o último momento, seguindo as instruções da OMS, para ver se os Jogos poderiam ser mantidos. Mas muitas organizações adotaram a mesma postura", disse o vice-presidente do COI.
"Não é nossa responsabilidade tomar decisões sobre saúde pública, para isso existe a OMS e vamos seguir suas orientações. Queremos organizar os Jogos Olímpicos de Tóquio para serem um sucesso esportivo e simbólico, sob a supervisão das autoridades mundiais de saúde", afirmou Samaranch.
Samaranch falou ainda sobre o espirito olímpico. "Fazemos parte da sociedade e vamos sair dessa, todos juntos. Vamos sofrer as consequências sociais e econômicas como todos. Esperamos que os valores olímpicos possam fazer algo para celebrar a humanidade".
Já Blanco, disse ainda não ser possível confirmar uma data para os atletas voltarem a praticar esportes na Espanha. "Estou esperando ouvir o primeiro-ministro dizer quando podemos treinar. A partir daí, ver quais são as restrições, acho que haverá uma diferença entre esportes individuais onde não há tanto contato quando nos esportes coletivo. Temos que esperar. O retorno será feito pouco a pouco", declarou o presidente do COE.
Foto: Divulgação/COE
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