A Agência Internacional Antidoping (WADA, sigla em inglês) anunciou uma decisão que beneficiará muitos atletas que estão atualmente suspensos. As suspensões impostas não serão 'pausadas' por conta do adiamento dos jogos e continuarão a seguir. Sendo assim, que estiver com a pena cumprida antes dos pré-classificatórios da sua modalidade para os jogos de Tóquio em 2021, poderá estar na olimpíada.
"Os períodos de inelegibilidade impostos pelo Código Mundial Antidopagem são por períodos específicos e incluem todas as competições que ocorrem durante esse período. Não há nenhuma disposição no Código para Organizações Antidopagem para escolher períodos de tempo nos quais o atleta teria mais ou menos eventos para competir" informou a Wada.
A principal beneficiada dessa decisão da WADA no Brasil é a judoca Rafaela Silva, suspensa inicialmente por 2 anos e que está suspensa até agosto de 2021. A atleta recorreu na corte arbitral do esporte e busca reduzir sua pena para que consiga disputar os jogos.
Outros atletas brasileiros suspensos preventivamente como Andressa de Morais do atletismo, Maria Clara Lobo do nado artístico, Ruben Donizete do ciclismo Mountain bike e Kácio Freitas e Daniela Lionço do ciclismo pista.
Já outros atletas como Jorge Zarif da vela, Gabriel Santos da natação e Bia Haddad do tênis, já estariam liberados para disputar os jogos de Tóquio. Zarif já tinha a vaga, mas Gabriel teria que disputar a seletiva brasileira e Bia, subir no ranking da WTA, para garantir vaga nos jogos.
foto: Wander Roberto/COB
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