Ping-pong ou tênis de mesa? A pergunta é recorrente e quando alguém quer cutucar um jogador de alto nível, não hesita em optar pelo primeiro. Porém, a atividade famosa de lazer passa a ser vista com carinho pelo tênis de mesa, que quer conectar cada vez mais fãs para a modalidade olímpica. O objetivo da campanha, realizada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), com construção da agência Logic Bridge, é ousado: multiplicar em pelo menos dez vezes o número de filiados nos próximos anos.
O lançamento ocorreu na noite da terça-feira, 10 de março, na Choperia Braugarten da Vila Mariana, em São Paulo (SP), com a presença de atletas, técnicos, dirigentes, profissionais do mercado e jornalistas. Segundo o gerente de desenvolvimento da CBTM, João Gabriel Leite, o termo ping-pong deixa de ser considerado pejorativo e vai fazer com que todos possam associá-lo ao tênis de mesa de forma afetiva.
“Queremos acessar o imaginário delas, engajando novamente com o esporte que é o mais social e está mais inserido em áreas de lazer do que em áreas de performance, além de retomar as boas lembranças que todas as pessoas têm com a modalidade. Acreditamos muito no lado afetivo e na vocação de socialização do tênis de mesa. Somos ping-pong, somos descompressão, somos cool, somos sociais e somos o esporte mais democrático. É o segundo esporte mais praticado, estamos em todos os condomínios, escolas e clubes. Temos o desafio de reconstruir a marca do esporte” ressalta Leite.
De acordo com o gerente de desenvolvimento, o tênis de mesa busca estar em todos os pontos de contato, garantindo uma boa experiência, chancelada pela CBTM. A intenção é ampliar o leque de atuação e fomentar toda a cadeia do tênis de mesa.
“Vamos começar o trabalho de popularização da modalidade aumentando os pontos de contatos com as pessoas, seja por conteúdo ou experiência. Queremos levar mesas para todos os espaços e momentos, prédios comerciais, bares, condomínios, praças, parques e metrôs, e levar o assunto ping-pong por meio todos os tipos de temas, inclusive os que não estamos inseridos mas acreditamos que é responsabilidade do esporte, como igualdade, inclusão, diversidade e sustentabilidade. Depois, partiremos para fomentar a experimentação. Tendo a experimentação, passaremos a gerar recorrência na prática, o que levará muitos dos praticantes ao desejo pela competição”, detalha.
Com esse objetivo, a CBTM fez uma reformulação completa do calendário e registros, para que as pessoas tenham uma experiência adequada às suas especificidades e necessidades. O último desafio será aumentar o consumo formal da modalidade. O grande objetivo é que cada vez mais praticantes participem de competições, clínicas e eventos chancelados pela CBTM e que estejam formalizados.
“No plano estratégico da CBTM, temos programas concretos de massificação e ampliação das bases de membros filiados. Neste sentido, todos os projetos da área técnica estão interligados e, somados, contribuem para impulsionar o interesse pelo relacionamento com a entidade. Envolve competições, programas de fidelidades e campanhas, como esta que foi divulgada nesta semana. São medidas que contribuem com a valorização do tênis de mesa em âmbito nacional”, explica Geraldo Campestrini, diretor da CBTM.
Foto: Divulgação
0 Comentários