Leiloado como a mais cara peça esportiva da história, o Manifesto Olímpico retornou a Lausanne, na Suiça. O histórico documento escrito por Pierre de Coubertin foi doado ao Museu Olímpico pelo presidente da Federação Russa de Esgrima, Alisher Usmanov, e retorna ao lar 130 anos depois de ser produzido.
Em dezembro, o bilionário russo pagou cerca de 8,8 milhões de dólares (cerca de R$ 38 milhões) no leilão para ter a peça. A identidade de Usmanov foi mantida em segredo e só foi revelada esta semana, quando fez a doação.
"Nós estamos presenciando a história", disse o presidente do COI, Thomas Bach, muito agraciado com o presente do russo. "Estamos testemunhando um momento histórico com este manuscrito retornando a sua casa olímpica, o lugar a que ele pertence", completou.
O manifesto é de extrema importância para o Movimento Olímpico. Ele foi escrito em 1892 pelo francês Pierre de Coubertin e serviu de base para o discurso que viria criar o Comitê Olímpico Internacional, em 1894, e seguir as diretrizes para a organização dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Atenas-1896.
O conteúdo do documento jamais foi acessível ao público anteriormente. Redigido em um século anterior, o manifesto se perdeu no período entre as duas Guerras Mundiais e só foi encontrado novamente na década de 1990.
Algumas páginas passarão a ser exibidas no Museu. A íntegra será exibida posteriormente.
Foto: Divulgação/COI
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