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Denis Terezani é o novo supervisor da Canoagem Slalom


A supervisão da Canoagem Slalom agora estará com Denis Terezani, na canoagem desde 1991 o novo gestor tem uma larga experiência e conhecimento sobre a modalidade. Ele substitui André Luis Behs que ficou no cargo desde maio de 2018 e agora integrará o Comitê da Canoagem Slalom. Terezani aponta como novos desafios o fortalecimento dos núcleos já existentes e abertura de novos centros, calendário nacional com provas em diferentes centros e instituir uma comissão científica no comitê nacional. Natural de Piracicaba/SP ele já foi chefe de equipe e também atuou na organização dos eventos de canoagem nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Uma das metas apresentadas por Terezani está na formação de professores capacitadores para fortalecer os núcleos e também possibilitar a criação de novos centros no Brasil. “Esses futuros professores serão os responsáveis pelo desenvolvimento amplo da modalidade, procurando atender os seguintes segmentos: Iniciação e aperfeiçoamento esportivo, entendimento das regras, e consequentemente, da formação de árbitros locais e por fim a gestão do centro esportivo”, afirma.

Para ele é necessário fazer um diagnóstico da potencialidade do País para a prática da Canoagem Slalom e investir na base atual nos locais onde já existem. “Por outro lado, é fundamental mapearmos cidades com potencial hídrico, seguido de propostas eficazes para a canoagem se tornar uma modalidade esportiva pública”, lembra.

Ele elenca que são metas ousadas, mas que precisam ter um início, “apesar de não ser simples, pois cada cidade tem as suas especificidades e dificuldades a serem sanadas, entendo como grande desafio para o futuro da modalidade do País”, explica. Ele complementa citando o exemplo já iniciado no estado de São Paulo onde foram criados novos núcleos em Guararema, Mairiporã e Sarutaía onde utilizam como base as diretrizes apontadas pelo novo supervisor.

Denis Terezani começou a remar em 1991 através do Projeto Desporto de Base (PDB) da prefeitura de Piracicaba/SP, alinhado ao projeto da CBCa na época chamado “Caiaque Escola”. Dessa iniciativa nasceu a Associação de Canoagem de Piracicaba – ASCAPI, entidade que revelou vários atletas que representaram o Brasil em eventos internacionais. Como canoísta ele teve algumas passagens pela Seleção Nacional, foi treinador e coordenador de clube esportivo, membro do Comitê Nacional de Canoagem Slalom e também foi gerente técnico do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Desafio em Tóquio 2020
Nesse primeiro momento Terezani está focado na edição olímpica que acontecerá nos meses de julho e agosto deste ano em Tóquio, na Canoagem Slalom o Brasil já tem Ana Sátila nas disputas do C1 e K1 Feminino além do K1 Masculino onde Pedro Gonçalves conquistou mais uma brasileira. Ainda há chances de obter mais uma vaga pelo C1 Masculino através da disputa pan-americana que acontecerá em abril no Rio de Janeiro.

“Agora é pensar em Tóquio, fiz algumas reuniões com o Comitê Olímpico Brasileiro, também com os atletas e treinadores para alinharmos nessa fase final, temos bons atletas e vamos brigar por medalha e precisamos nos dedicar ao máximo para que tudo esteja em ordem”, diz.

Foto; Divulgação




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