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Corredoras perdem ação judicial e prova feminina dos 50km da marcha atlética permanecerá não-olímpica


Um grupo de corredoras, defensoras da igualdade de gênero no esporte, perdeu um caso na Corte Arbitral do Esporte (CAS) que pedia a inclusão do evento feminino dos 50km da marcha atlética no programa dos Jogos de Tóquio 2020. A prova é a única do atletismo disponível para os homens que não tem um equivalente para as mulheres, mas a World Athletics já disse anteriormente que a disputa feminina carece de qualidade para justificar o status olímpico.

O CAS não apresentou motivos para o término do processo, mas disse, na terça-feira (04), que não tem jurisdição para ouvir o apelo das atletas. O processo contou com oito corredoras e foi liderado pela campeã mundial de 2017, a portuguesa Inês Henriques.

"Se verdadeiramente quisessem a igualdade, era uma forma de eles demonstrarem que estão a trabalhar nesse sentido. Infelizmente, foi esta a decisão que foi tomada. Estou consciente que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para conseguir este objetivo. Infelizmente, foi esta a decisão tomada", comentou Inês ao portal Lusa.

Foto: Noushad Thekkayil/EPA

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