O Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, alertou os atletas sobre a proibição de protestos de qualquer forma nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Segundo o Bach, os Jogos "nunca devem ser uma plataforma para promover fins políticos ou quaisquer outros fins potencialmente divisivos".
Na mensagem de Ano Novo, o presidente pediu aos atletas que respeitassem seus concorrentes em Tóquio, abstendo-se de manifestações políticas. Além disso, Bach reiterou sua posição contrária à "crescente politização do esporte", que, segundo o presidente, "não leva a resultado e, no final, apenas aprofunda as divisões existentes".
Nesse ano, tivemos dois protestos marcantes em menos de 24 horas. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 feito por atletas estadunidenses e no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, quando o britânico Duncan Scott e o australiano Mack Horton se recusaram em dividir o pódio com o chinês Sun Yang, que recusou a fornecer amostras de urina para testes antidoping.
A regra 50 do COI declara que "nenhum tipo de demonstração ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida em quaisquer locais olímpicos, instalações ou outras áreas". O presidente do COI ainda afirmou que "respeitar os colegas atletas também significa respeitar seu momento olímpico único e não distraí-lo com suas próprias opiniões políticas".
Bach acrescentou: "Os atletas têm um papel essencial a desempenhar no respeito a essa neutralidade política no campo de jogo". O presidente ainda ressaltou o amplo apoio que a medida tem e o "entendimento entre a grande maioria dos atletas que o campo de jogo e as cerimônias não devem se tornar uma arena para declarações políticas ou qualquer tipo de protestos".
Foto: COI
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