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Defesa de João Souza irá recorrer de banimento do tenista na Corte Arbitral do Esporte



Após o anúncio do banimento vitalício de João Souza, o Feijão, do esporte por conta de manipulação de resultados, a defesa do tenista se manifestou e afirmou que irá recorrer do banimento na Corte Arbitral do Esporte

"Uma das teses é negar, como a gente vem negando, qualquer ato de corrupção por parte do Feijão. Por mais que tenham havido alertas de apostas em relação a alguns jogos que ele participou, por isso que começa a investigação, ele não tem nada a ver com isso. Se alguém estava fazendo (atos de corrupção) em relação às partidas dele, não tinha participação do Feijão de forma alguma, então esse é um dos argumentos" Declarou o advogado Michel Asseff Filho,ao site globoesporte.com

A sentença veio nove meses depois do início das investigações  da TIU (Tennis Integrity Unity) e da suspensão preventiva dos atletas. Com o banimento, João Souza não poderá participar de nenhuma competição profissional de tênis, seja como tenista, treinador ou contratado para outras funções. 

A investigação teve início após duas partidas disputadas no Challenger de Morelos, no México, em fevereiro de 2019. Na época, Feijão foi derrotado em sua estreia na chave de simples pelo equatoriano Roberto Quiroz, 179º do ranking por 2 sets a 0 (6/4 e 6/0) em 51 minutos de jogo - o segundo set teve apenas 17 minutos.

No mesmo torneio, o tenista de Mogi das Cruzes (SP) atuou na chave de duplas ao lado de João Menezes (campeão Pan-Americano pelo Brasil também em 2019) e foi superado pelos colombianos Santiago Giraldo e Daniel Elahl Galan, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(1) e 6/3. Segundo documento de acusação da TIU, de abril do ano passado, Feijão teria dito ao parceiro que não se esforçaria na partida. Na apelação, a defesa não deve negar a atitude do atleta, mas vai aponta outras motivações.

"Uma das teses que levanta suspeita na investigação é quando eventualmente o Feijão não estava utilizando os melhores esforços em jogos de duplas. Havia, sim, um motivo pessoal, mas não uma questão referente a qualquer tipo de corrupção" completou Asseff.

João Menezes, ouro no Pan-americano em Lima , colaborou com a TIU e entregou o seu celular para investigações, segundo a entidade, que não teve a mesma colaboração de Feijão. A defesa do atleta nega. João foi isentado de qualquer participação no esquema de manipulação.

A defesa tem um prazo de 20 dias úteis para recorrer da decisão e deve utilizar o tempo necessário para apresentar a apelação. O atleta deve se pronunciar apenas por meio de seu advogado enquanto aguarda a conclusão do caso.

Foto: João Pires/ Photojump

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