A Panam Sports confirmou, na noite desta quinta-feira (26), mudanças no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 devido aos casos de doping ocorridos na competição. O Brasil perdeu três medalhas, mas se manteve na 2ª posição geral com 168 medalhas, ainda com a melhor campanha da história.
As três medalhas brasileiras perdidas foram: o ouro de Rafaela Silva, na categoria -57kg do judô; a prata de Andressa de Morais, no lançamento de disco do atletismo (Fernanda Borges era bronze e passou a ser prata, então o Brasil perdeu apenas mais um bronze); e o bronze da equipe masculina de velocidade no ciclismo pista, após Kacio Freitas testar positivo.
As decisões foram tomadas pela Comissão Disciplinar da Panam Sports e aprovadas durante uma reunião do Comitê Executivo realizada em Fort Laurderdale, nos Estados Unidos, na última semana.
Com as mudanças, a Argentina subiu para a 5ª colocação no quadro de medalhas, enquanto o Peru teve mais duas medalhas de bronze acrescidas. Agora, o país-sede tem 41 medalhas no total, ficando em 10º lugar no quadro geral.
“Fomos muito cuidadosos com a questão do doping nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, respeitando todos os protocolos e processos correspondentes. Após a reunião do Comitê Executivo, aprovamos oficialmente as decisões da Comissão Disciplinar e as desqualificações dos atletas envolvidos, o que gerou as mudanças que estamos relatando hoje. Com isso, fechamos oficialmente o quadro de medalhas dos nossos Jogos”, disse o secretário-geral de Esportes da Panam, Ivar Sisniega.
Ao todo, houve 15 casos positivos de doping em Lima 2019, de um total de 1.905 amostras colhidas de atletas durante os Jogos. Nove pódios e uma vaga olímpica foram realocados.
No hipismo saltos, o Canadá terminou em 4º lugar e tinha classificação assegurada para Tóquio 2020, mas, como um dos conjuntos da equipe foi pego no doping, a Argentina herdou a vaga para os Jogos de 2020.
Foto: Wander Roberto/COB
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