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Personalidades olímpicas que têm o poker como uma das grandes paixões




Não é difícil entender porque o poker é tão apelativo para outros esportistas. Segunda modalidade que mais cresce no mundo (atrás apenas das artes marciais mistas), o poker tem como principal característica o seu jogo estratégico e o desafio que naturalmente é imposto aos seus praticantes. 

A natureza desafiadora e a facilidade em aprender as primeiras nuances é uma combinação perfeita. Essas características ajudam a despertar o interesse de vários esportistas, que enxergam no poker uma extensão de suas respectivas modalidades. Consequentemente, várias personalidades olímpicas adotam esse esporte da mente como um dos principais hobbies. 


Michael Phelps 

Sinônimo de sucesso nas Olimpíadas, Michael Phelps tem um caminhão de recordes nos Jogos. Oito medalhas de ouro em uma única edição e 28 medalhas em sua trajetória por quatro edições marcam o nome do estadunidense entre os maiores esportistas de todos os tempos. 

Fora das piscinas, Phelps encontrou no poker uma maneira de substituir a adrenalina que sentia durante as competições nas águas. Quando anunciou a primeira aposentadoria em 2012, o nadador se apaixonou com o poker e passou a competir em algumas competições profissionais. 

Para fazer bonito nas mesas, Phelps tem como principais guias na modalidade nomes muito famosos nas cartas como Jeff Gross e Antonio Esfandiari. Em 2016, Gross foi perguntado sobre o interesse de Phelps no poker e soltou a seguinte resposta: “Ele é muito apaixonado pelo jogo. Ele tem muito talento, estuda o poker sempre que pode e tem tudo para ser um dos melhores jogadores do mundo.” 

Phelps, porém, não leva o jogo de maneira profissional, visto que tem outros interesses além das cartas. No entanto, sempre que pode o jogador comparece a grandes torneios. 


Fernando Scherer 

Michael Phelps não é a única personalidade olímpica das piscinas que ama o poker. Aos 45 anos, o veterano Fernando Scherer, conhecido como Xuxa, é outro que tem as cartas como um dos principais hobbies. 

É fácil se lembrar dos feitos de Scherer nas piscinas. Bronze nas Olimpíadas de Atlanta e Sidney, o ex-nadador deixou um ótimo legado na natação brasileira. 

Scherer conheceu o poker há relativamente pouco tempo. Tudo aconteceu em 2012, quando ele foi convidado por Ronaldo “Fenômeno” para jogar torneios caseiros de poker na casa do ex-atacante da Seleção Brasileira. 

Logo depois, Scherer foi convidado pela comissão do Brazilian Series of Poker (BSOP) para jogar o Desafio das Estrelas, do qual ficou com a terceira colocação. “Uma diferença que eu vejo aqui, no poker: eu não tenho que provar nada. Se eu ganhar uma WSOP ou BSOP, com todo respeito, eu ainda acho que vai ser pouco por tudo que eu fiz na minha carreira de nadador. Eu sou muito realizado como nadador”, afirma Scherer sobre a comparação com sua carreira de nadador. 

Em cerca de cinco anos jogando frequentemente os torneios do BSOP, Scherer tem um bom histórico na competição com três títulos ganhos. 


Neymar 

Um dos melhores jogadores do mundo, Neymar foi peça fundamental na única medalha de ouro que a Seleção Brasileira tem nas Olimpíadas. 

Fora dos gramados, Neymar leva a mídia por onde anda e nas mesas de poker não é diferente. O atacante do Paris Saint-Germain joga poker nas horas vagas e já participou de algumas etapas do BSOP. 

Em 2018, Neymar se destacou em um evento de alto quilate realizado em São Paulo pelo BSOP. Com mais de 280 participantes, o jogador ficou com a sexta colocação e conquistou a quantia de R$ 79 mil. “Eu fico contente de ser não só um praticante do poker, mas sim um amante, gosto cada vez mais e me apaixono cada vez mais”, diz o craque da Seleção Brasileira. 


Bruno Soares 

Um dos melhores duplistas brasileiros de todos os tempos, o mineiro Bruno Soares tem uma carreira extremamente consolidada nas quadras. Cinco vezes campeão de Grand Slam e ex-número dois do mundo, Bruno está com 37 anos e ainda com “muita lenha para queimar”. 

Nos Jogos Olímpicos, Bruno já representou o Brasil em duas oportunidades: Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). Nas duas edições, o jogador fez dupla com Marcelo Melo e caiu nas quartas-de-final. 

Bruno tem uma relação profunda com o poker. Em 2005, o jogador, ainda no início da carreira nas quadras, teve uma lesão significativa no joelho e isso fez com que ele ficasse de fora do jogo por muito tempo. 

Como modo de passar o tempo, Bruno começou a se dedicar ao poker online de maneira frequente por cerca de dois anos. “Não tem nada melhor do que poker entre os amigos. Me apaixonei muito rápido pelo jogo e logo percebi que era um jogo de estratégia e inteligência”, afirma o tenista. 

Apesar de não jogar tanto quanto antigamente, Bruno ainda é frequente em alguns torneios de poker — principalmente no Desafio das Estrelas, quando foi campeão do evento em 2017. 


Maurren Maggi 

O sucesso de Maurren Maggi nas Olimpíadas é indiscutível. Medalha de ouro no salto em distância nos Jogos de 2008, ela se tornou o maior nome da história do atletismo feminino no Brasil. 

Aposentada das pistas e aos 43 anos, Maurren tem no poker uma nova paixão. Assim como Bruno e Scherer, a ex-atleta é frequente no Desafio das Estrelas do BSOP e joga vários campeonatos de destaques ao longo do ano. 

Em 2019, Maurren foi campeão de um torneio reservado apenas para celebridades que enxergam no poker uma atividade recreativa. A competição, que aconteceu paralelamente a uma etapa do BSOP, teve a participação de personalidades como Marcius Melhem e o ex-jogador de vôlei Rodrigão. 

“Estou muito feliz de ter ganho, eu gosto muito desses torneios, a gente se diverte muito. Conseguir vencer deixa ainda melhor”, disse Maurren após a conquista. 


foto:Joe Gibbon/Divulgação

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