Grande esportistas do Time Grã-Bretanha se uniram e enviaram uma carta à Associação Olímpica Britânica (BOA em inglês) pedindo alterações e um "afrouxamento" no regulamento sobre patrocinadores e ações de marketing envolvendo os atletas que disputarão os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A Regra 40 da Carta olímpica proíbe que os esportistas promovam seus próprios patrocinadores a fim de proteger o valor dos acordos com os patrocinadores oficias do Comitê Olímpico Internacional. O COI ainda comunicou que os órgãos olímpicos nacionais poderiam supervisionar novos acordos depois que uma agência federal alemã classificou essa regra como muito restritiva e anticompetitiva.
Os atletas de posicionaram contra o BOA dizendo que estão "extremamente decepcionados" pelo órgão "ter feito relativamente pouco para relaxar", além do regulamento não ter um equilíbrio justos entre os direitos do atleta e direitos comerciais dos esportistas. O grupo ainda afirma que são impedidos de "maximizar seu valor econômico" e querem "explorar seus direitos no momento mais valioso de suas carreiras".
Um dos principais nomes dentro dessa ação é o bicampeão olímpico dos 5.000m e dos 10.000m Mo Farah. Além da estrela do atletismo, a atual campeã mundial de heptatlo, Katarina Johnson-Thompson, e o velocista Adam Gemili, campeão mundial no revezamento 4x100m no Mundial de 2017, ameaçaram entrar com uma ação legal através do escritório de advocacia Brandsmiths.
Em entrevista a BBC Sports, Gemili afirmou que "uma mudança que precisa acontecer”, classificando a atual regra é é ridícula, injusta e desleal. "Para nós, trata-se de criar a oportunidade para que cada atleta para ir lá e criar suas próprias oportunidades de marketing, assim eles não têm que trabalhar em um emprego de tempo integral”.
Foto: Reuters
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