O Brasil inicia na sexta-feira (23) a sua trajetória no Pré-Olímpico Latino de Equipes. O vencedor em cada naipe garante a vaga nos Jogos de Tóquio-2020, enquanto os demais terão de buscar a classificação no Pré-Olímpico Mundial, no mês de janeiro, em Portugal. Um grande desafio, principalmente para as nossas meninas.
A Seleção feminina tem uma grande rival na busca pela vaga: Porto Rico, da pequenina Adriana Diaz, de 18 anos, 27ª colocada no ranking mundial. Nos Jogos Pan-Americanos, as equipes fizeram um duelo equilibrado na final, com as porto-riquenhas vencendo por 3 a 2. Chile e Peru também disputam o Pré-Olímpico em Lima.
“O Pan-Americano serviu para analisarmos os adversários. Só depende delas, as nossas meninas têm totais condições de conseguirem a classificação. Porto Rico está investindo bastante, vive um grande momento, a Adriana Diaz é uma grande jogadora, mas não é invencível. A própria Bruna ganhou dela nos Jogos Pan-Americanos. Se jogar taticamente bem, deixando-a desconfortável, terá grandes chances. Temos que tomar muito cuidado também com o Chile, que é uma equipe muito perigosa”, avalia Hugo Hoyama, maior medalhista da história do tênis de mesa em Jogos Pan-Americanos e técnico da equipe feminina do Brasil.
Na opinião do ex-jogador, o time composto por Bruna Takahashi, Caroline Kumahara, Jéssica Yamada e a jovem Laura Watanabe, de apenas 15 anos, é forte o suficiente para carimbar o passaporte para Tóquio no próximo domingo, quando termina o Pré-Olímpico.
“Eu vejo que as meninas estão confiantes, bastante motivadas. Brigar por uma vaga para a Olimpiada é uma motivação a mais. Elas precisam usar de toda a experiência adquirida até agora, muita calma, e, principalmente, concentração. Sempre falo que uma boa concentração é meio caminho andado para um grande resultado no tênis de mesa”, garante o técnico.
Foto: ITTF
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