A Pira olímpica, uma das atrações dos Jogos de Tóquio 1964, passará por uma reforma e também estará presente na edição de 2020. O porta-voz do comitê organizador local, Masa Takaya, disse que essa instalação ajudaria as pessoas a sentirem a herança dos Jogos, unindo as duas edições das competições realizadas na capital nipônica.
Com 2,1 metros de altura e 2,6 toneladas, o caldeirão foi construído em 1958 por Mannosuke Suzuki e seu filho Bungo, e tornou-se um símbolo icônico dos Jogos. Os detalhes ainda estão em segredo, mas já se sabe que a chama olímpica estará presente em dois lugares, além de obrigatoriamente poder ser vista pelo público durante as Olimpíadas e Paralimpíadas.
"Alguns anos atrás, o caldeirão foi removido do anterior Estádio Nacional. Foi para uma das áreas afetadas do tsunami de 2011 - Ishinomaki - e ficou lá por alguns anos, para ser exibido como um símbolo de recuperação" acrescentou Takaya. "Após o período de exibição, ela foi removida e voltou ao fabricante na Prefeitura de Saitama, onde foi polida e reformada."
Takaya ainda destacou a importância dos sites ao vivo para o sucesso dos Jogos, com cerca de 30 zonas previstas a realização da transmissão durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. "É uma das nossas principais iniciativas em nossas atividades de engajamento. Isso foi visto nas cidades para a Copa do Mundo de Rugby e houve uma atmosfera elétrica nesses locais ao vivo".
Foto: Tóquio 2020
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