O Brasil já tem um mesatenista garantido em Tóquio 2020: Hugo Calderano, que assegurou sua vaga ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. E, a partir desta sexta-feira, 25, novamente na capital peruana, o restante da equipe brasileira buscará sua classificação para os Jogos Olímpicos.
O Pré-olímpico Latino por Equipes distribui duas vagas, uma no masculino e outra no feminino. Ou seja, apenas o título interessa às seleções nacionais. Formada por Bruna Takahashi, Caroline Kumahara, Jéssica Yamada e Laura Watanabe, a equipe feminina estreia na sexta contra o Chile. No dia seguinte, encara o Peru. E, no domingo, tem o confronto mais aguardado, diante de Porto Rico.
“Conhecemos bem as nossas adversárias. Perdemos para Porto Rico nos Jogos Pan-americanos e ganhamos delas no campeonato pan-americano, em confrontos disputados. A pressão é grande, mas as chances são boas. Depende muito das atletas, que precisam trabalhar a cabeça e a parte tática. O primeiro jogo, nas duplas, será muito importante”, disse Hugo Hoyama, treinador da seleção feminina.
Um dos principais desafios de Hoyama é o pouco tempo de treino com a equipe. Dessa forma, o treinador procura transmitir sua experiência às atletas.
“Isso dificulta o trabalho, não trabalho com elas diariamente, mas as conheço há muito tempo. Sei como jogam e o que podem fazer. Posso ajudar na parte emocional, transmitir tranquilidade e fazê-las encarar cada adversária de uma maneira diferente. Digamos que os Jogos Pan-americanos e o campeonato pan-americano foram uma espécie de “treino” visando o pré-olímpico. Quando jogarmos, quero que todas estejam em seu nível máximo”, disse Hoyama.
No masculino, além de Calderano, a seleção conta com Gustavo Tsuboi, Eric Jouti e Vitor Ishiy, todos no Top 100 no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). A equipe estreia na sexta contra o Peru e enfrenta o Chile no sábado. No domingo, o duelo é contra os argentinos. Vale lembrar que, a classificação por equipes garante também dois atletas em Tóquio 2020 na chave individual.
O atual momento da equipe é muito bom, temos cinco atletas no Top 100 mundial e jogando num bom nível. Com relação aos últimos resultados do Vitor, acho muito bom para a Seleção, pois aumenta a concorrência, o que é positivo para o alto nível e dá mais opções para a equipe”, explica Paco.
“Acho que será um campeonato bem difícil, como sempre, e temos de ir preparados para mostrar o nosso melhor nível e a nossa identidade como time, que é de muita briga e alegria”, explica Francisco Arado, técnico da seleção masculina.
Foto: Wander Roberto/COB
0 Comentários