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Campeão da Copa do Mundo de Vôlei, Cachopa admite que temeu por participação na competição


Após a comemoração antecipada do título da Copa do Mundo masculina de vôlei, na segunda-feira (14), o levantador Cachopa foi o titular do Brasil na última partida na competição, contra a Itália, na madrugada da terça-feira (15). E foi dele o último ponto na vitória por 3 sets a 0, com um saque, o terceiro no confronto. Mas, apesar de toda felicidade, ele levou um susto na véspera da estreia da seleção brasileira no campeonato. Cachopa torceu o tornozelo direito durante o treinamento e temeu por sua participação. 

“Fiquei muito preocupado. No momento da torção passou pela minha cabeça ficar fora. Era muito em cima do campeonato, e ir somente com um levantador seria algo muito arriscado. Mas tive o melhor acompanhamento possível para que isso não acontecesse. Passei a morar praticamente no quarto da fisioterapia. Fizemos um intensivo e consegui estar em condições de jogo. Ainda não estou 100%, mas é devido ao curto tempo para recuperar. Fizemos o máximo para eu fazer tudo normalmente e agora já está bem tranquilo”, revela Cachopa, que jogou a competição com uma proteção no tornozelo. 

Cachopa, mais uma vez, teve participação decisiva em algumas partidas do Brasil na Copa do Mundo, ao entrar na inversão 5-1. 

“A Copa do Mundo foi um campeonato importante para todo o vôlei nacional. É importante levar um título de expressão, onde várias equipes de alto nível participaram. Coroamos um trabalho que começou lá em maio, que foi longo, mas que trouxe resultados. E fechar a Copa do Mundo para o Brasil com um ponto de saque foi algo com valor emocional grande pra mim, de verdade”. 

Ao encerrar sua primeira temporada na seleção brasileira adulta, Cachopa revelou quais os momentos mais importantes em quadra. “Com certeza, as duas viradas contra a Bulgária, no Pré-Olímpico, e contra a Argentina no Campeonato Sul-Americano”, afirma. “Mas foi uma temporada incrível. Tive a oportunidade de jogar, de disputar jogos de alto nível, fui bastante exigido, e acho que isso me fez crescer como atleta e como pessoa. Fico muito feliz e grato por ter feito parte desse grupo esse ano”, completa o levantador de 23 anos. 

Cachopa revela ainda qual a lição que fica de toda a temporada. “O trabalho duro e muito foco sempre trazem resultados. Mais cedo ou mais tarde eles aparecem. Todos deram seu máximo do início ao fim”. 

Os jogadores e comissão técnica da seleção desembarcarão no Brasil na próxima quinta-feira. Cachopa se reapresentará ao Sada Cruzeiro (MG) já na segunda-feira, dia 21.

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