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Manipulação de amostras de doping pode excluir a Rússia de Tóquio 2020; Comitê Olímpico do país admite possível exclusão


A Agência Mundial Antidoping (WADA) deu o prazo de três semanas para a Rússia explicar as acusações de manipulação de amostras do Laboratório de Moscou (RUS).

Em uma declaração publicada em uma reunião do comitê executivo realizada em Tóquio (JPN), a WADA disse que pode acelerar um procedimento de acusação de não observância. Caso sejam comprovadas as acusações, a Rússia pode sofrer com atletas suspensos para os Jogos Olímpicos de 2020, assim como aconteceu antes do Rio 2016.

A falta de consistência dos resultados do laboratório de Moscou levaram a WADA a abrir o procedimento.

Ainda na declaração, a Agência disse que a certeza de que a autenticidade dos dados do laboratório russo seriam cruciais para declarar o país novamente como observador do Código Antidoping.

A decisão pode afetar a presença russa no Mundial de Atletismo, uma vez que a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que renovou pela 11ª a suspensão da Rússia das competições da modalidade, vai analisar um possível retorno russo as provas antes do Mundial, que terá inicio no dia 27, em Doha (QAT).

Comitê Olímpico Russo reconhece ameaça de exclusão
Em uma declaração, o Comitê Olímpico da Rússia (ROC), através do presidente Stanislav Pozdnyakov, se manifestou sobre o que a WADA disse.

O russo falou que "Ou se nega completamente a suspeita de manipulação de amostras ou aceitar as acusações e descobrir as identidades de que participou da violação sob pena do país ser excluído de Tóquio 2020."

Pozdnyakov falou ainda que o comitê tem tentado ganhar novamente a confiança das organizações e agora corre novamente o risco de sofrer sanções por atos que não teriam sido cometidos.

Foto: Reuters

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