A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) decidiu antecipar suas eleições após levar advertência pública do Conselho de Ética , órgão independente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Entre as sugestões de gestão apresentadas pelo órgão do COB, está o pedido de maior transparência e convocação de uma assembleia eleitoral para decidir um sucessor de Miguel Cagnoni, o atual presidente da entidade.
A confederação brasileira de desportos aquáticos vem passando por uma grave crise, desde o afastamento de Coaracy Nunes, acusado de desvio de verbas. Miguel Cagnoni foi eleito como substituto, tentando recuperar a entidade, mas as dívidas se acumularam, os recursos da Lei Piva deixaram de ser repassados pelo COB por falta de prestações de contas e perdendo força dentro da entidade,resolveu acatar a decisão.
Segundo boletim divulgado nesta terça-feira pela CBDA, Juan Carlos Orihuela Garcete, observador da Federação Internacional de Natação (Fina), foi consultado e concordou com a resolução do Conselho de Ética, que não tem poder de decisão, apenas de sugestão.
Com isso, a direção da entidade decidiu "antecipar o processo eleitoral da CBDA ainda para o ano de 2019 em até 90 (noventa) dias da publicação do presente, conforme Edital de convocação a ser publicado na forma estatutária e atos de praxe de comunicações e autorizações do COB e Fina".
Para a realização de novas eleições presidenciais, a confederação, através de seu Comitê de Integridade, irá promover a eleição dos integrantes da Comissão de Atletas. Segundo o documento, o processo será comandado por Paulo Schmitt, diretor jurídico da CBDA.
Com informações de O globo
foto: Sátiro Sodré/ SS Press/ CBDA
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