A seleção brasileira de judô sofreu uma baixa importante para os Jogos Pan-Americanos de Lima (PER) e para o mundial de judô em Tóquio (JPN) em agosto. A judoca Nathália Brigida da categoria até 48kg foi cortada na quinta-feira (18). Ela terá de passar por uma cirurgia na coluna por conta de uma hérnia de disco e não poderá disputar o torneio, que começa no dia 26 de julho. O tempo de recuperação será de dois meses.
Brigida foi bronze na edição de Toronto, em 2015. A lesão chega como um balde de água fria na carreira da atleta, que vive bom momento. Nathália iniciou o ano pré-olímpico com o pé direito, conquistando quatro medalhas no circuito mundial: três bronzes e uma prata.
Com os resultados, subiu 70 posições no ranking. É a número 21 do mundo na categoria e, hoje, já estaria classificada para os Jogo Olímpicos de Tóquio 2020. Essa é a terceira cirurgia para o currículo da paulista, ela esteve afastada por mais de dois anos dos tatames recuperando-se de operações no ombro direito.
Em seu lugar, a entidade ainda não escolheu uma substituta. Gabriela Chibana seria a provável escolha por ser a segunda brasileira mais bem ranqueada do mundo no peso. Já para o mundial, a vaga foi repassada a Aléxia Castilhos, de 24 anos, da categoria até 63kg.
Para a convocação do Mundial, a CBJ se baseou na pontuação dos atletas de acordo com o ranking do site judobase.ijf.org após o Grand Slam de Baku, no Azerbaijão, em maio. Apenas as nove melhores colocadas são chamadas — sete de cada categoria, mais duas vagas extras.
Não sendo obrigatória a presença de uma atleta para cada peso. Neste ano, por exemplo, a CBJ não terá representantes nas categorias 48kg e 73kg. Como na época a gaúcha estava em 10°, havia ficado de fora da lista final. Mas agora, com Nathália lesionada, Aléxia herda a vaga.
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