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Grand Prix de Judô - Montreal - Dia 02 - Aléxia Castilhos sobe ao pódio


Mesmo com o time masculino considerado titular, quem está brilhando em Montreal são as judocas. Ontem, segundo dia de competições, o judô brasileiro voltou a subir ao pódio do Grand Prix com Aléxia Castilhos que, na disputa pela medalha de bronze, derrotou Gili Sharir, de Israel, e conquistou a segunda medalha de bronze do Brasil no Canadá. A primeira veio com Sarah Menezes, na sexta. 

O dia de Aléxia em Montreal teve vitórias por ippon sobre Camelia Pitsilis, do Canadá, nas oitavas, e sobre alemã Vivian Herrman, na repescagem. A única derrota da brasileira foi para a australiana Katharina Haecker, que forçou três punições a Aléxia nas quartas-de-final. 

Na luta pela medalha, a brasileira se impôs diante da israelense Gili Sharir e acertou na projeção para marcar um waza-ari no golden score que lhe deu o pódio, seu primeiro na temporada 2019. 

A próxima competição de Aléxia serão os Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto. 

EDUARDO BARBOSA (73KG) CHEGA PERTO, MAS FICA EM QUINTO

Assim como Aléxia, Eduardo Katsuhiro Barbosa também chegou ao bloco final e disputou o bronze da categoria Leve masculina (73kg), mas não conseguiu repetir o resultado de sua companheira. Em luta equilibrada, o brasileiro não conseguiu se defender no chão e foi imobilizado por 20 segundos pelo canadense Antoine Bouchard, que ficou com a medalha. 

Até o momento, a seleção soma dois bronzes (Aléxia e Sarah) e dois quintos lugares (Eric Takabatake e Eduardo Katsuhiro) na competição. 

Alex Pombo (73kg), Eduardo Yudy (81kg), Tiago Pinho (81kg), Amanda Oliveira (70kg) e Mariana Silva (63kg) também lutaram neste sábado em Montreal. Yudy, Amanda e Mariana estrearam com vitórias, mas caíram em seguida nas oitavas-de-final. Já Pombo e Pinho pararam na primeira rodada do Grand Prix.

A disputa continua neste domingo, 07, com os judocas dos pesos -78kg, +78kg, -90kg, -100kg e +100kg em ação. O Brasil terá seis atletas no último dia: Eduardo Bettoni (-90kg), Rafael Macedo (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg), David Moura (+100kg) e Samanta Soares (-78kg). 

Como fazemos sempre, vamos a um giro do que de melhor aconteceu em cada categoria.

MULHERES 

(-63kg) 


A primeira final do dia opôs Amy Livesey (GBR) e Mokhee CHO (KOR), para frustração dos canadenses, que queria Catherine Beauchemin-Pinard lutar pelo ouro, derrotada pela britânica nas semifinais. 

No início da luta Livesey pontuou com waza-ari, após encaixar um uchi-mata. Pouco depois, repetindo a técnica, a britânica sofreu um contragolpe de Cho, deixando a luta empatada novamente. Assim, a luta seguiu até o Golden Score. Na “prorrogação” do combate, a britânica insistia na técnica do uchi-mata e, novamente, Cho levou a melhor no contra-ataque, pontuando e ficando com a medalha de ouro. 

Na primeira disputa pelo bronze, a brasileira Alexia Castilhos enfrentou a medalhista de prata do Grand Prix de Hohhot 2018, Gili Sharir (ISR). A luta foi equilibrada, mas a nossa judoca conseguiu aplicar um waza-ari, vencendo a disputa, conquistando a quarta medalha de um Grand Prix. 

A segunda medalha de bronze foi disputada entre Katharina Haecker (AUS), medalhista de prata em Marraquexe, em março, e a Campeã Pan-Americana de 2019, Catherine Beauchemin-Pinard. A canadense levou a medalha imobilizando a australiana. 

(-70kg) 

A final da categoria colocou frente a frente a campeã mundial júnior de 2017 Giovanna Scoccimarro (GER) e a atleta da casa Kelita Zupancic (CAN), deixando o público em polvorosa. 

Durante três minutos e meio, a luta parecia bastante equilibrada, sem que nenhum dos atletas pudesse realmente colocar em risco o adversário. Encaminhando-se ao final da luta, Zupancic lançou um contra-ataque desengonçado e deixou a alemã em posição de imobilização. E assim o fez a jovem, conquistando sua primeira medalha em nível sênior no circuito mundial. 

As medalhas de bronze ficaram com Megan Fletcher (IRL) e Seongyeon Kim (KOR). Em ambos os casos, houve derrota para atletas belgas: Gabriella Willems e Roxane Taeymans. 

HOMENS 

(-73kg) 

A categoria teve na final o japonês Hashimoto Soichi e Victor Scvortov, dos Emirados Árabes Unidos. A grata surpresa do atleta vindo do Oriente Médio, no entanto, não foi páreo para a técnica nipônica. Após um minuto, ambos os atletas foram penalizados com um shido por passividade. Hashimoto, então, depois de ter marcado um primeiro waza-ari em um contra-ataque, concluiu o golpe no chão com uma chave de braço. Ippon. 

Na primeira disputa pela medalha de bronze, Anthony Zingg (GER) derrotou o atleta da casa Arthur Margelidon (CAN) utilizando a técnica shime-waza, conquistando sua quarta medalha em competições deste nível. 

A segunda disputa colocou o brasileiro Eduardo Barbosa diante de Antoine Bouchard (CAN), bronze no Grand Prix de Marraquexe. Para o deleite do público canadense, Antoine Bouchard acrescentou mais uma medalha à sua lista, após aplicar um sankaku-jime e terminar com uma imobilização vitoriosa. 

(-81kg)


A categoria tinha bons nomes do circuito mundial, como o belga Matthias Casse, recentemente campeão europeu. Porém, a grande surpresa foi a participação do Japonês Takanori Nagase, campeão mundial em 2015, que não deu chances para o atleta da casa, Antoine Valois-Fortier, que também nutria grande expectativa no público local. 

Depois de alguns segundos, o Valois-Fortier fez a arena vibrar lançando um primeiro o-soto-gari, do qual se defendeu primosamente o japonês. Ágil, como é característico dos nipônicos, o japonês aplicou um uchi-mata brilhante, que não deixou absolutamente nenhuma chance para o canadense escapar. Foi o quarto título japonês em Montreal. 

As medalhas de bronze ficaram com Aslan Lappinagov (RUS), medalhista de prata no Grand Prix de Dusseldorf, e com o belga Matthias Casse, que só encontrou a derrota diante do japonês, nas semifinais.

Fotos: Divulgação/IJF
Fonte: CBJ

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