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Maratonista queniano é suspenso por nove meses por uso de veneno de rato


O maratonista queniano Felix Kirwa foi suspenso por nove meses, após testar positivo para estricnina, uma droga comumente conhecida como "veneno de rato".

A Unidade de Integridade do Atletismo diz que Kirwa está suspenso até 14 de novembro e desqualificado do seu segundo lugar na Maratona de Cingapura, em dezembro passado.

Kirwa é a irmã da medalhista de prata da maratona olímpica de 2016, Eunice Kirwa, que concorreu pelo Bahrein nos Jogos Olímpicos e foi provisoriamente suspensa no mês passado, depois de testar positivo para o EPO.

As vitórias de Felix Kirwa incluem a própria Maratona de Cingapura, em 2016. No ranking mundial, alcançou  o nº 104.

A estricnina está na lista de antidoping devido a seus efeitos como estimulante e pode dar ao atleta a capacidade de ficar por mais tempo sem se sentir cansado.

Era popular como uma droga de aumento da capacidade física/respiratória no início dos anos 1900, no entanto, pode ter efeitos colaterais desagradáveis, podendo causar, inclusive, a morte. Em 1904, o atleta americano Thomas Hicks quase se matou até terminar a maratona, mas ganhou uma medalha de ouro.

Hicks recebeu aproximadamente 1mg de sulfato de estricnina e um pouco de conhaque, que deu a sensação de estímulo, mas não por muito tempo. Então, ele recebeu uma segunda dose de estricnina.

Quando ele cruzou a linha de chegada, entrou em colapso e ficou fraco demais para receber sua medalha. Se não fosse a ajuda de sua equipe, o atleta poderia ter morrido. Hicks viveu até os 76 anos, mas nunca voltou a competir após o episódio.

Apesar de tomar o estimulante em duas ocasiões durante a corrida, Hicks nunca foi destituído de sua medalha. A estricnina não era uma substância proibida, embora isso tenha mudado pouco depois.

Recentemente, atletas quenianos foram criticados pela quantidade de casos de doping. Mais de sessenta atletas foram acusados nos últimos cinco anos.

A questão tomou tanta proporção que a IAAF tornou obrigatório que os corredores quenianos fossem testados três vezes na campanha antidoping durante a classificação para o Campeonato Mundial.

Foto: Divulgação

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