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Cesar Cielo foca em classificação para Tóquio e lamenta ser mais reconhecido no exterior do que no Brasil


O nadador campeão olímpico Cesar Cielo, após um período de incerteza se tentaria a classificação para os Jogos de Tóquio ou se aposentaria, decidiu pela primeira opção e vai treinar para tentar a vaga olímpica, já conseguindo clube para representar - o Marcílio Dias- e vem mantendo os seus treinamentos em São Paulo. Mas em entrevista ao site globoesporte.com, o nadador se revelou magoado com o tratamento que tem recebido no Brasil:

"É engraçado, de certa forma, ter um esquecimento aqui no Brasil e lá fora ser altamente celebrado. Aqui [no Brasil] é mais quieto. Mas eu continuo treinando, fazendo os exames antidoping como sempre fiz, como qualquer atleta de alto rendimento" Disse Cielo, que ainda reclamou do tratamento recebido pela entidade, que não o convidou para o treinamento específico dos velocistas em janeiro, o que a CBDA nega.

Cielo afirmou que seu foco competitivo está no segundo semestre - por isso abriu mão do troféu Brasil de natação, seletiva para os jogos Pan-americanos de Lima (PER) e o mundial de esportes aquáticos em Gwanju (KOR) e está treinando duro para conquistar a classificação em Tóquio: 

"Eu não duvido da questão de capacidade, de planificação, eu não tenho a menor dúvida que é possível fazer ([melhorar e obter classificação para Tóquio). O importante para mim agora é eu ditar o tom da minha carreira. Vou me associar a quem eu quero ter de parceria. Vou me juntar com gente que tem visão boa para a natação e esporte. Fazendo o que estou fazendo estou ficando em uma forma legal, num ponto em que se eu decidir voltar a um altíssimo rendimento, não vai me levar muito tempo para voltar"  disse o velocista, que deve disputou competições de exibição nos últimos meses e fará o mesmo nos próximos.

"Eu não tenho a menor dúvida de que seu eu pegar oito ou nove meses para treinar de verdade eu posso me colocar nesse bolo deles também [na elite dos 50m livre, sua principal prova]. Os 50 metros livre são uma caixinha de surpresa. Principalmente no ano olímpico. É continuar acreditando que dentro de mim tem aquele cara que foi campeão mundial várias vezes. E seu eu decidir acordá-lo eu posso confiar nele" concluiu

com informações de globoesporte.com
foto: Sátiro Sodré/SS Press/ CBDA

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