O Brasil conseguiu avançar com duas duplas à fase de grupos do torneio masculino de Itapema (SC), na quarta-feira (15.05), pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André/George (ES/PB) venceram seus compromissos pelo classificatório e garantiram presença na competição. Outros oito times do país já estavam garantidos.
Além das duas duplas que avançaram hoje, já estavam garantidas na fase de grupos, seja pela posição no ranking de entradas, seja por convite (wild card) outras quatro duplas brasileiras Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), Guto/Saymon (RJ/MS) e Thiago/Oscar (SC/RJ).
Entre os classificados, destaque para André Stein, campeão da parada em Itapema em 2018, agora atuando junto do paraibano George. Eles superaram os uruguaios Marco Cairus e Mauricio Vieyto por 2 sets a 0 (21/19, 21/14), em 32 minutos. André comentou a felicidade em poder retornar ao palco de ótimas lembranças.
“As pessoas chegam até de outras cidades da região, pegam a estrada para acompanharem a etapa. É raro as arenas em outros lugares estarem cheias nos jogos do country quota e classificatório, então isso torna mais especial. George e eu tivemos um entrosamento muito fácil. Claro que temos pouco tempo, nos unimos no meio da corrida olímpica, mas o que nos deixa mais tranquilo é que tudo tem fluído muito bem, um clima bom, confiantes. Sabemos que podemos confrontar qualquer time”, declarou.
Quem também avançou foi a dupla do campeão olímpico Alison e do medalhista pan-americano Álvaro Filho. Eles superaram os dinamarqueses Kristoffer Abell e Martin Trans Hansen por 2 sets a 0 (21/15, 21/11), em 30 minutos. Alvinho destacou a capacidade do time manter o controle do jogo apesar da chuva e do vento.
“A atmosfera de Itapema me chamou muito a atenção, as pessoas gostam muito do esporte, recebem muito bem a etapa. E foi um jogo típico do vôlei de praia. Começou com chuva, depois veio o vento, e durante a partida o vento também mudou de direção. Mas isso é a essência do esporte, se adaptar ao que aparece pela frente. Não conhecíamos os dinamarqueses, estudamos, mas o mais importante é nossa postura”, disse.
Foto: INOVAFOTO/CBV
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