O advogado norte-americano Paul F. DeMeester vai entrar na Corte Arbitral do Esporte para forçar a inclusão da prova dos 50km da Marcha Atlética em Tóquio 2020.
DeMeester já havia ameaçado de entrar com a ação em 2017, quando a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) incluiu a prova no Mundial daquele mesmo ano, realizado em Londres (GBR).
O norte-americano também conseguiu evitar que a prova de 50km masculina fosse cortada de Tóquio 2020.
Agora DeMeester vai entrar tanto contra a IAAF como contra o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que a prova feminina seja incluída, alegando que realizar a prova masculina e não a feminina vai de encontro com a carta olímpica em relação a igualdade de gênero.
Apoiando o advogando estão as marchadoras como Inês Henriques (POR), Claire Woods (AUS), Paola Perez (ECU), Johana Ordonez (ECU) Magaly Bonilla (ECU) e Ainhoa Pinedo (ESP).
O caso quer a inclusão de mulheres na prova masculina e não um novo evento, sendo que no final, a classificação seria separada.
Em resposta, a IAAF disse que tentou a inclusão da prova nos Jogos de 2020 em dezembro de 2017, mas que o COI já havia finalizado o programa em junho do mesmo ano.
Foto: Getty Images
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