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Victória Amorim volta com motivação a mais para buscar medalha paralímpica no Goalball


Artilheira do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Victória Amorim precisou se ausentar da seleção por pouco mais de um ano no novo ciclo por conta do período de gestação do seu primeiro filho, Victor.

Antes da pausa na carreira, a última convocação aconteceu na fase de treinamento, em maio de 2017. No entanto, em competições oficiais foi exatamente nas Paralimpíadas do Rio o seu até logo. O retorno veio no Desafio Internacional de goalball contra Canadá e Estados Unidos, em setembro do ano passado, no CT Paralímpico. Ainda longe da forma ideal, Vic encara a volta à seleção como uma nova história a escrever.

“É um recomeço. É tudo muito diferente, eu fiquei um ano fora, sem jogar. Retornar é como se fosse a primeira vez, dá aquele frio na barriga, o nervosismo de estar aqui. É tudo muito novo, mas ao mesmo tempo gostoso de se viver novamente. Estou muito feliz pelas convocações porque vejo que acreditam no meu potencial e que sou realmente uma jogadora importante para a seleção”, vibrou Victória.

A goleadora do Brasil esteve presente também na primeira convocação do ano que teve como compromissos a fase de treinamento e o Torneio Internacional no Japão, onde contribuiu para a conquista da medalha de bronze. Cinco meses após o retorno, Victória contou o que sentiu nos primeiros contatos.

“A comissão técnica e as atletas estão muito mais próximas neste ciclo, então tem sido um ambiente muito família, o respeito com a comissão técnica e eles com a gente. Vamos avançar muito até o ano que vem. Pelo o fato de eu ter muito contato com o professor Dailton conversamos muito e ele só tem me incentivado”, enalteceu.

Mãe de primeira viagem, Victória Amorim enxerga no filho uma motivação para buscar grandes conquistas nas quadras. Segundo a atleta, a chegada do herdeiro é um combustível a mais para se entregar ao máximo nos jogos.

“Me dá muito mais ânimo, já que agora eu vou ter que jogar por ele. Eu vivo do esporte e tenho que estar sempre motivada para fazer o meu melhor e dar tudo do bom pra ele. A sua chegada traz um pouco mais de garra, no tempo que estou em quadra tenho que fazer valer a pena o tempo que fico longe dele”, salientou.

E o principal objetivo da camisa 9 da seleção é a medalha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, resultado que bateu na trave na Rio 2016. Além do pódio na Terra do Sol Nascente, Victória almeja também o bicampeonato nos Jogos Parapan-Americanos 2019, em Lima, Peru.

“O meu objetivo de sempre, desde os Jogos Rio 2016, é o ouro Paralímpico, disso eu não tenho dúvida. Tem o bicampeonato nos Jogos Parapan-Americanos de Lima que queremos conquistar, e se no ano que vem não vier o ouro, que venha outra cor de medalha pra gente colocar no peito”, destacou.

A atleta tem compromisso marcado a partir deste dia 7 de março, no CT Paralímpico, em São Paulo, para a II Fase de Treinamento da Seleção Brasileira. Foram convocadas 12 atletas para esta etapa que vai até o dia 15 do mesmo mês.

Foto: CPB/MPIX

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