O dia de hoje marca a contagem regressiva de 500 dias para as Olimpíadas de Tóquio/2020. O coração passa a acelerar com a proximidade do evento mais importante do esporte mundial. Qualificatórios olímpicos em diversos esportes já iniciaram e em outros estão prestes a começar. Após ter sediado os Jogos em 2016, quando obteve seu melhor resultado, o Brasil tenta manter o desempenho e figurar na parte de cima da tabela. O país conta com a ajuda das novas modalidades, em que possui bons atletas e esperança de medalhas.
Para comemorar essa data, o Surto faz um apanhado com os dados de todos os medalhistas olímpicos brasileiros e procura responder algumas perguntas como: qual o estado com maior número de medalhistas? E aqueles que ainda não possuem atletas medalhistas? De onde era o atleta que conquistou o primeiro ouro para o país? Tudo isso e muito mais você vai saber nesse especial.
Quase 500 medalhistas
O Brasil é conhecido por ser um país de dimensões continentais. É o quinto maior do globo nesse aspecto e também o quinto maior em população. Tanta gente está distribuída pelos vinte e seis estados e mais o Distrito Federal. Além do mais, o país é acolhedor e vivem aqui milhares de estrangeiros ou descendentes de imigrantes. Um país miscigenado, multicultural e cheio de grandes talentos nos mais variados esportes olímpicos.
Para comemorar essa data, o Surto faz um apanhado com os dados de todos os medalhistas olímpicos brasileiros e procura responder algumas perguntas como: qual o estado com maior número de medalhistas? E aqueles que ainda não possuem atletas medalhistas? De onde era o atleta que conquistou o primeiro ouro para o país? Tudo isso e muito mais você vai saber nesse especial.
Quase 500 medalhistas
O Brasil é conhecido por ser um país de dimensões continentais. É o quinto maior do globo nesse aspecto e também o quinto maior em população. Tanta gente está distribuída pelos vinte e seis estados e mais o Distrito Federal. Além do mais, o país é acolhedor e vivem aqui milhares de estrangeiros ou descendentes de imigrantes. Um país miscigenado, multicultural e cheio de grandes talentos nos mais variados esportes olímpicos.
O país é dono de 129 medalhas olímpicas. São 30 ouros, 36 pratas e 63 bronzes, estando atualmente na posição 35 no quadro de medalhas histórico. Obviamente, o número de atletas medalhistas olímpicos é maior que o número de medalhas contabilizadas no quadro específico, devido aos esportes coletivos, responsável por parte significativa das conquistas brasileiras.
O Surto Olímpico, em trabalho minucioso, apurou quais os estados brasileiros que mais contribuíram com atletas medalhistas em olimpíadas. Foram identificados impressionantes 490 atletas medalhistas, contando desde a primeira, conquistada, em Antuérpia, em 1920. Em tese, foram contabilizados 110 medalhistas de ouro, 181 de prata e 199 de bronze.
Dos vinte de seis estados brasileiros, mais o Distrito Federal, apenas 4 ainda não possuem medalhistas olímpicos. São eles: Amapá, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. 16 estados possuem, ainda, campeões olímpicos: Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.
Primeiros estados medalhistas
O primeiro medalhista da história olímpica do Brasil era carioca. Afrânio Antônio da Costa, nascido no Rio de Janeiro, garantiu a prata para o país em 1920, na Antuérpia, no tiro olímpico.
O estado que cedeu a nossa primeira medalha de ouro olímpico veio justamente da região menos “medalhada”, o Norte. O olímpico, inclusive, trazia o estado em seu nome: Guilherme Paraense, do Pará. Ele foi medalhista de ouro, há quase 100 anos. Na verdade, ele trouxe duas medalhas, ambos no tiro esportivo: um ouro e um bronze.
Nascidos em outros países também medalharam para o Brasil
Nem só de atletas naturais do Brasil são feitos nossos medalhistas. Outros nove países contribuíram para incrementar o nosso desempenho em Olimpíadas. Constatamos que são 13 medalhas de atletas nascidos em 9 países diferentes: Argentina, Alemanha, Bielorrússia/Polônia, Suécia, Japão, Colômbia, Estados Unidos, França e Reino Unido.
Atleta
|
Naturalidade
|
Modalidade
|
Olimpíada(s)
|
Medalha(s)
|
Sebastião
Wolf
|
Alemanha
|
Tiro
Esportivo
|
Antuérpia/1920
|
Bronze
|
Burkhard
Cordes
|
Alemanha
|
Vela
|
Cidade
do México/1968
|
Bronze
|
Antônio
Sucar
|
Argentina
|
Basquete
|
Roma/1960
|
Bronze
|
Antônio
Sucar
|
Argentina
|
Basquete
|
Tóquio/1964
|
Bronze
|
Kátia
Lopes
|
Colômbia
|
Vôlei
|
Sidney/2000
|
Bronze
|
Victor
Mirshawka
|
Bielorrússia/Polônia
|
Basquete
|
Tóquio/1964
|
Bronze
|
Rosângela
Santos
|
Estados
Unidos
|
Atletismo
|
Pequim/2008
|
Bronze
|
Flávio
Canto
|
Reino
Unido
|
Judô
|
Atenas/2004
|
Bronze
|
Chiaki
Ishii
|
Japão
|
Judô
|
Munique/1972
|
Bronze
|
Rodrigo
Pessoa
|
França
|
Hipismo
|
Atenas/2004
|
Ouro
|
Rodrigo
Pessoa
|
França
|
Hipismo
|
Sidney/2000
|
Bronze
|
Rodrigo
Pessoa
|
França
|
Hipismo
|
Atlanta/1996
|
Bronze
|
Lars
Björkström
|
Suécia
|
Vela
|
Moscou/1980
|
Ouro
|
Tamanho não é documento
Os maiores estados em extensão do Brasil são Amazonas, Pará e Mato Grosso. Porém, juntos, eles têm apenas 5 medalhas no total. Aliás, Mato Grosso ainda não cedeu atletas medalhistas ao Brasil. Enquanto isso, Alagoas, Sergipe e o Distrito Federal, os menores em extensão, já contribuíram com mais que o triplo de medalhas que os grandalhões. São 18 no total.
Na fila de espera
Quatro estados brasileiros estão na fila de espera para conseguirem seus primeiros medalhistas olímpicos. São eles, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Amapá. Dentre todos esses, o Mato Grosso tem, talvez, a melhor chance de sair dessa indigesta fila. Almir Cunha dos Santos, atleta do salto triplo, foi vice-campeão mundial no campeonato de atletismo indoor de 2018 e, ainda, terminou a última temporada com a terceira melhor marca do ranking mundial da IAAF. Esse ano, novamente, já fez boas marcas e está entre os melhores do mundo. É uma chance real e que pode por o estado do centro-oeste no rol dos medalhistas na próxima atualização.
100% Ouro!!
Dois estados do norte também são responsáveis por um dado interessante ou curioso. Acre e Roraima são os únicos estados que possuem aproveitamento 100% em ouros. O Acre possui dois campeões olímpicos: Weverton (futebol – Rio/2016) e Carlão (vôlei – Barcelona/1992). E Roraima tem o atleta Thiago Maia (futebol – Rio/2016).
De onde vem os bicampeões olímpicos?
Brasil tem, ao todo, 13 bicampeões olímpicos. Sabem quem são? Adhemar Ferreira (atletismo – Helsinque/52 e Melbourne/56), Torben Grael (vela – Atlanta/96 e Atenas/04), Marcelo Ferreira (vela – Atlanta/96 e Atenas/04), Robert Scheidt (Vela – Atlanta/96 e Atenas/04), Giovane Gávio (vôlei – Barcelona/92 e Atenas/04), Maurício Lima (vôlei – Barcelona/92 e Atenas/04), Fabi Alvim, Paula Pequeno, Jaqueline Carvalho, Sheila Castro, Fabiana Claudino e Thaísa Menezes (Pequim/2008 e Londres/2012) e Serginho (Vôlei – Atenas/04 e Rio/2016).
O estado com mais bicampeões é São Paulo. São quatro. Depois Minas e Rio de Janeiro com três cada. Paraná, Pernambuco e Distrito Federal possuem, cada, um bicampeão:
São
Paulo: Adhemar Ferreira (Atletismo), Torben Grael (Vela), Robert Scheidt (Vela) e Maurício Lima (Vôlei)
|
Minas
Gerais: Giovane Gávio (Vôlei), Fabiana Claudino (Vôlei) e Sheilla Castro (Vôlei)
|
Rio
de Janeiro: Fabi Alvim (Vôlei), Thaísa Menezes (Vôlei) e Marcelo Ferreira (Vela)
|
Pernambuco:
Jaqueline Carvalho (Vôlei)
|
Distrito
Federal: Paula Pequeno (Vôlei)
|
Paraná:
Serginho (Vôlei)
|
Quadro de medalhas por estado
No Quadro de medalhas por estados, São Paulo reina com folga. São 35 medalhistas de ouro, 62 de prata e 87 de bronze. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 19 de ouro, 31 de prata e 34 de bronze. Fechando o top 3, mais um estado do sudeste brasileiro. Minas Gerais tem 13 ouros, 12 pratas e 11 bronze. Se o critério fosse número o de medalhas, Rio Grande do Sul ultrapassa Minas e entra no ‘pódio”: 43 contra 36 de Minas.
Registre-se que os nascidos em outros países, embora o coração verde e amarelo, foram colocados como "estrangeiros", apenas para metrificarmos sua parcela de contribuição.
Registre-se que os nascidos em outros países, embora o coração verde e amarelo, foram colocados como "estrangeiros", apenas para metrificarmos sua parcela de contribuição.
Sem mais delongas, vejamos o quadro de medalhas por estado, atualizado pelo Surto Olímpico, incluindo os resultados da Rio/2016:
ESTADO
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
TOTAL
|
|
1º
|
São
Paulo
|
35
|
62
|
87
|
184
|
2º
|
Rio
de Janeiro
|
19
|
31
|
34
|
84
|
3º
|
Minas
Gerais
|
13
|
12
|
11
|
36
|
4º
|
Rio
Grande do Sul
|
12
|
20
|
11
|
43
|
5º
|
Paraná
|
6
|
18
|
10
|
34
|
6º
|
Distrito
Federal
|
6
|
2
|
4
|
12
|
7º
|
Pernambuco
|
4
|
1
|
3
|
8
|
8º
|
Bahia
|
3
|
9
|
8
|
20
|
9º
|
Espírito
Santo
|
2
|
4
|
3
|
9
|
10º
|
Estrangeiros*
|
2
|
0
|
11
|
13
|
11º
|
Acre
|
2
|
0
|
0
|
2
|
12º
|
Paraíba
|
1
|
3
|
0
|
4
|
13º
|
Alagoas
|
1
|
2
|
2
|
5
|
14º
|
Goiás
|
1
|
2
|
1
|
4
|
14º
|
Piauí
|
1
|
2
|
1
|
4
|
16º
|
Pará
|
1
|
1
|
1
|
3
|
17º
|
Roraima
|
1
|
0
|
0
|
1
|
18º
|
Santa
Catarina
|
0
|
4
|
3
|
7
|
19º
|
Ceará
|
0
|
3
|
0
|
3
|
20º
|
Maranhão
|
0
|
2
|
1
|
3
|
21º
|
Mato
Grosso do Sul
|
0
|
1
|
3
|
4
|
21º
|
Rio
Grande do Norte
|
0
|
1
|
3
|
4
|
23º
|
Amazonas
|
0
|
1
|
1
|
2
|
24º
|
Sergipe
|
0
|
0
|
1
|
1
|
25º
|
Amapá
|
0
|
0
|
0
|
0
|
25º
|
Mato
Grosso
|
0
|
0
|
0
|
0
|
25º
|
Rondônia
|
0
|
0
|
0
|
0
|
25º
|
Tocantins
|
0
|
0
|
0
|
0
|
TOTAL
|
110
|
181
|
199
|
490
|
500 dias para Tóquio 2020!!
Além do Especial de hoje, cada vez que os Jogos Olímpicos forem se aproximando, o Surto trará mais novidades, para deixar você, querido leitor, antenado em tudo o que envolve esse evento maravilhoso. Aguardem e continuem a nos acompanhar. Sinta o frio na barriga, porque Tóquio/2020 está chegando.
Fotos: Divulgação
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