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O quadro de medalhas a dois anos dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Estamos a pouco menos de dois anos do arranque dos Jogos Olímpicos 2020 em Tóquio, e são vários os atletas que já têm a data de 24 de julho de 2020 assinalada em suas agendas. O sonho de marcar presença nos jogos que vão decorrer na capital do Japão motiva milhares de atletas diariamente um pouco por todo o mundo, na tentativa de assegurarem uma qualificação. E por que não olharmos para o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de verão?
Hegemonia americana
Não existe Jogos Olímpicos de verão sem uma forte presença norte-americana no quadro de medalhas. Estados Unidos, Rússia e China são a "Santíssima Trindade" em termos de conquistas de medalhas nos Jogos, e os norte-americanos dominam por larga margem. Exceção feita aos Jogos Olímpicos de Verão 1980, na extinta União Sovética, os estadounidenses enviaram atletas para todas as edições da competição na Era Moderna.
Se contam literalmente nos dedos de uma só mão as modalidades em que os Estados Unidos nunca venceram sequer uma medalha, seja ela ouro, prata ou bronze. Os estadounidenses nunca conquistaram qualquer distinção olímpica nas modalidades de handebol, badminton, ginástica rítmica, ginástica de trampolim e tênis de mesa.
Os Jogos Olímpicos de verão já se realizaram nos Estados Unidos em quatro ocasiões. A primeira aconteceu em 1904, em St. Louis, no Missouri, com apenas 12 nações representadas. A segunda em 1932, em Los Angeles (Califórnia), já com 37 nações envolvidas. Em 1984 Los Angeles voltou a receber os Jogos, na ocasião já com 140 países a concurso, e 12 anos depois, em Atlanta (Geórgia) 197 nações se fizeram representar. Em 2028, Los Angeles vai voltar a receber os jogos.
Ao todo, os atletas norte-americanos já conquistaram um total de 2522 medalhas, mais do que qualquer outro país - mesmo somando as medalhas conquistadas na Era da União Soviética às da Rússia. Por separado, foram 1022 de ouro, 795 de prata e 705 de bronze.



Nações extintas
A União Soviética se fez representar em nove edições dos Jogos Olímpicos de Verão sob essa mesmo nome, (1952, 1956, 1960, 1964, 1968, 1972, 1976, 1980, 1988) e ainda hoje ocupa o segundo posto na lista de nações com mais medalhas conquistadas na história dos Jogos Olímpicos de verão, isso excluindo as participações sob a designação de Rússia. Recuando ainda mais no tempo, conta com três participações com direito à conquista de oito medalhas sob a designação de Império Russo.
Ao todo, os soviéticos conquistaram 1010 medalhas, 395 de ouro, 319 de prata e 296 de bronze em apenas nove participações, registro que continua a permitir estar no segundo posto das nações mais medalhadas na história do jogos. Essas são estatísticas a ter conta quando uma pessoa aposta em sites como a Betway, que disponibiliza odds para diversas categorias esportivas. A Rússia, por exemplo, já está preparando os seus atletas com afinco para aquela que será sua sétima participação em edições dos Jogos pós-URSS, tendo conquistado até hoje um total de 426 medalhas.
O caso da União Soviética não é único. As duas "Alemanhas" continuam a constar no top 25 de nações mais medalhas, com a Oriental na 9ª posição (409 medalhas) e a Ocidental na 21ª (204 medalhas). Antes disso, as duas equipas alemães já tinham competido em três edições dos jogos de forma unificada (1956, 1960 e 1964), com um total de 118 medalhas conquistadas. A Checoslováquia, 25ª, arrebatou 143 medalhas em 16 participações. A antiga Iugoslávia participou por 16 vezes e conquistou 83 medalhas.

Brasil, a nação sul-americana com mais medalhas
O Brasil é o país sul-americano com mais medalhas olímpicas conquistadas. Em 22 participações nos Jogos Olímpicos de Verão, o Brasil já conquistou um total de 128 medalhas, 30 de ouro, 36 de prata e 62 de bronze. Na segunda posição dessa lista de nações sul-americanas surge a Argentina com 74 medalhas, 21 de ouro, 25 de prata e 28 de bronze. A nação do nosso continente com mais presenças nos Jogos Olímpicos é o Chile, com 23, mais uma que Brasil e Argentina. O Suriname (13) é o país sul-americano que menos vezes se fez representar nos Jogos Olímpicos de Verão.




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