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Lais Nunes conquista a prata em torneio de Luta nos Estados Unidos

Lais Nunes conquistou a primeira medalha internacional do wrestling brasileiro em 2019. A brasileira ficou com a prata na categoria até 65kg no Dave Schultz Memorial, torneio internacional disputado na madrugada da sexta-feira (25), em Colorado Springs, Estados Unidos. Atual número cinco do ranking mundial na divisão até 62kg do wrestling feminino, Lais decidiu lutar um peso acima para evitar o desgaste da perda de peso e aprovou o desempenho no primeira torneio do ano. Apenas o início da preparação para os Jogos Pan-americanos de Lima e para o Campeonato Mundial, primeira seletiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, em outubro.

“O objetivo principal era competir, adquirir ritmo de luta e seguir a preparação para as importantes competições do ano. Fiz quatro boas lutas contra adversárias fortes e a medalha acabou sendo uma consequência e é sempre bom começar o ano no pódio. Infelizmente, houve uma confusão no final e espero nunca passar por isso de novo”, explicou Lais, eleita pelo Comitê Olímpico do Brasil, a melhor atleta de wrestling em 2018.

A confusão a que Lais se referiu aconteceu após o torneio. A categoria da brasileira foi disputada no sistema todas contra todas e a goiana radicada em São José dos Campos venceu a canadense Indira Moores e a norte-americana Amanda Hendey por touche, golpe que encerra a luta instantaneamente. Na sequência, Lais foi superada pelas estado-unidenses Mallory Velte e Maya Nelson, medalhista de ouro no Dave Schultz 2019.

Lais e Velte terminaram empatadas, mas a brasileira ficou à frente nos critérios de desempate por suas vitórias terem acontecido por touche. Sem motivo ou explicação, a organização do torneio decidiu refazer a luta entre Velte e Hendey, vencida por Hendey por 2 a 1. Porém, Hendey nem quis subir ao tapete, alegando não ter condições de lutar, o que daria a vitória e a medalha de prata para Velte. O Superintendente da Confederação Brasileira de Wrestling, Roberto Leitão, que acompanhava Lais no torneio, protestou com o comitê organizador e o novo combate não foi realizado. No fim, Lais ficou com a medalha prata mas não escondeu a insatisfação.

“Nunca havia passado por uma situação assim. Você treina duro, deixa o seu país para competir e sofre esse tipo de desrespeito dentro de uma competição internacional com diversos países presentes. No fim tudo se resolveu, mas sinceramente não tenho vontade de voltar a disputar esta competição”, desabafou Lais.

Foto: Divulgação/CBW


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