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Nova Geração do Atletismo (parte 3): Selemon Barega - 3000 e 5000 metros

A IAAF tem promovido uma série selecionando atletas que prometem ser grandes estrelas no futuro, de olho, principalmente, no Mundial de Atletismo em Doha (2019) e na Olimpíada de Tóquio (2020). A terceira promessa escolhida foi o etíope Selemon Barega.

A ascensão meteórica do etíope é tão impressionante que é até comum esquecer que ele tem apenas 18 anos. 

Após uma medalha de bronze nos 5.000 metros do Campeonato de Juniores da África em 2016, Barega foi destaque no Campeonato Mundial Sub-20 da IAAF, aos 16 anos, quando conquistou o título de 5000m depois de uma emocionante disputa. Desde então, o jovem está entre os melhores corredores de meia distância do mundo.

O etíope conquistou ainda a vitória nos 3000 metros no Campeonato Sub-18, em Nairobi, em julho do ano passado. Dez dias antes do feito, o corredor abaixou seu tempo e, pela primeira vez, rompeu a barreira dos 13 minutos nos 5000 metros, em sua estreia na Diamond League, em Lausanne. Na ocasião, foi derrotado na linhade chegada pelo compatriota Muktar Edris. Isso impressionou os dirigentes da equipe nacional. Menos de um mês depois, Barega tava em Londres, para a disputa do campeonato mundial sênior. Chegando à final nos 5000m, impressionou a todos na capital britânica a ficar com o quinto lugar, com apenas 17 anos.

O ano de 2018 foi importante para o atleta. No Campeonato Muncial Indoor, em março, ele conquistou a medalha de prata nos 3000 metros. Além disso, conquistou duas belas vitórias no circuito mais importante da IAAF, a Diamond League. As conquistas vieram nas duas milhas em Eugene e nos 5000m em Estolcomo. 

Durante a temporada, o corredor amargou um quarto lugar no Mundial sub-20 e no Campeonato Africano, em que todas as fichas aportavam em sua vitória.  Porém, o africano não se deixou abater e na final da Diamond League, em Bruxelas (BEL), fez uma das melhores corridas, vencendo com impressionantes 12:43.02, para se tornar o quarto homem mais rápido de todos os tempos, atrás apenas de Kenenisa Bekele (ETH), Haile Gebrselassie (ETH) e Daniel Komen (KEN) cujas performances foram todas para recordes mundiais. Depois de melhorar o seu melhor em mais de 12 segundos - uma conquista quase sem precedentes a esse nível - Barega se candidata para ser o próximo na linha entre os recordistas.

Foto: Getty Images


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