Os diretor da AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador), Tom Virgets, juntamente com o membro do comitê executivo Pat Fiacco e integrantes do departamento desportivo da entidade se reuniram na última semana com especialistas em resultados do COI, representantes dos realizadores das Olimpiadas de Tóquio e patrocinadores em Montreaux, Suíça, num esforço de três dias para avaliar os resultados dos trabalhos da ORIS (Serviço de Informação de Resultados Olímpico) sobre o esporte, ameaçado de ser excluído do evento e da lista de modalidades a partir daí.
O COI tem uma série de questionamentos sobre os trabalhos da AIBA, que incluem um rombo financeiro severo, suspeitas de desvios de recursos, dúvidas sobre a integridade de julgamentos e crise de liderança administrativa. A entidade do boxe arca com dívidas que superam os 10 milhões de dólares com a companhia Benkons, do Azerbaijão, e alegou não ter como saldar o débito mesmo com a injeção de 18 milhões de dólares feita pelo COI tendo em vista as Olimpíadas de 2020, a qual já havia recebido. Com o problema, o COI suspendeu os envios de recursos e quase toda a comunicação com a AIBA, e aguarda um relatório com respostas após a realização do congresso da federação em Moscou nos dias 2 e 3 de novembro para decidir por alguma medida.
Os membros eleitos da diretoria da AIBA não foram credenciados para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, encerrados há 13 dias. Virgets e alguns oficiais da entidade foram convidados em caráter extraordinário pelo COI para a organização do torneio de boxe, que contou com árbitros da federação e foi fiscalizado por uma empresa de auditoria contratada pelo COI. Não foram detectadas fraudes ou irregularidades.
Os membros eleitos da diretoria da AIBA não foram credenciados para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, encerrados há 13 dias. Virgets e alguns oficiais da entidade foram convidados em caráter extraordinário pelo COI para a organização do torneio de boxe, que contou com árbitros da federação e foi fiscalizado por uma empresa de auditoria contratada pelo COI. Não foram detectadas fraudes ou irregularidades.
Foto: AIBA
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