A província de Gangwon, onde se concentraram as competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de PyeongChang, em fevereiro e março passados, ficou com "dívidas massivas" após a realização do megaevento. As informações são do "The Chosun Ilbo", um dos principais jornais da Coreia do Sul.
De acordo com a publicação, desde o fim das competições, em março, houve conflitos com a população local e atraso no pagamento de salários. Choi Moon-soon, governador da província, afirmou que há urgente necessidade de assistência para resolução dos problemas. Além disso, acrescentou, as instalações construídas para os Jogos já estão ociosas.
"A maioria das instalações e do legado olímpico foi demolida ou está acumulando poeira, o que causa uma decepção enorme para os locais" disse Choi ao jornal.
Ele pediu socorro ao governo federal sul-coreano para abrandar as questões. Em Gangwon, a cidade de Gangneung recebeu o centro de hóquei no gelo e o circuito oval, enquanto Jeongseon foi casa do centro de esqui alpino. Segundo o "The Chosun Ilbo", Gangwon precisa desembolsar cerca de R$ 72 milhões para manter as instalações abertas até 2022.
O governo federal tem rejeitado socorrer financeiramente a província de Gangwon por, supostamente, temer a abertura de um "mau precendente" em relação à alocação de fundos.
A realidade na província contrasta com o discurso do COI (Comitê Olímpico Internacional), cujo diretor-executivo Christophe Dubi disse que haveria saldo positivo nas operações. O relatório final sobre os Jogos deve ser divulgado em breve.
foto: Reuters
0 Comentários