Com o primeiro semestre recheado de conquistas e recordes alcançados, Henrique Avancini chega forte na segunda metade da Copa do Mundo UCI de Mountain Bike. Atualmente na quarta posição do ranking internacional de cross country olímpico, o atleta busca se manter na linha de frente em duas provas onde se sente em casa: Itália e Andorra.
A preparação de Avancini, na Europa, começou na última semana, quando o atleta disputou uma prova da Internazionali d’Italia. O brasileiro quis ganhar mais experiência e ritmo competitivo, pois havia ficado um longo período focado nos treinos. Agora, em Val di Sole, sonha em superar o sexto lugar conquistado na prova anterior da Copa do Mundo, em Nové Mesto, na República Tcheca, mirando um inédito pódio para o País.
“Individualmente, eu terminei a última etapa com o meu melhor resultado. Então, espero que em algum momento eu consiga ganhar, pelo menos, mais uma posição em relação à prova da República Tcheca. Estou buscando chegar ao patamar necessário para consolidar um pódio na Copa do Mundo, que tem um nível muito parelho”, afirma o atleta, que segue líder na classificação por equipes ao lado dos companheiros da Cannondale Factory Racing.
Para continuar em ascensão, Avancini quer melhorar o seu desempenho no short track, a mini-prova que define a posição de largada e conta pontos para a classificação geral. Nas duas etapas anteriores, ele conquistou 11º e 14º lugares, respectivamente.
“Preciso, ainda, me consolidar no formato olímpico para dar mais atenção ao short track. Mas, se eu for um pouco mais assertivo, eu consigo sair com um resultado melhor. Se eu emplacar uma primeira fila, um Top 8, seria um resultado excepcional”, analisa o ciclista.
Esta é a primeira prova da temporada que une as competições de short track, downhill e cross country olímpico. Segundo Avancini, Val di Sole tem uma pista bastante desafiadora e completa. Em uma parte, ela é mais veloz, enquanto na outra tem subidas e descidas bem íngremes. Além disso, os competidores perdem altimetria muito rapidamente na primeira parcela da prova. Depois, o nivelamento de altitude ocorre de modo mais consistente.
Foto: Bartek Wolinski
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