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Tatiana Weston-Webb passa a representar o Brasil nas competições de surfe

Brasil ganhou um super reforço no surfe feminino: Tatiana Weston-Webb passará a representar o Brasil na Liga Mundial de Surfe e deverá representar o país nos jogos olímpicos de Tóquio em 2020, onde o esporte fará sua estreia em olimpíadas.  A definição foi feita pela Federação Internacional de Surf (ISA), após tratativas com a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a World Surf League (WSL). 


O processo vinha sendo elaborado em conjunto pela CBSurf e o COB desde janeiro de 2018. Como Tatiana já havia disputado o Campeonato Mundial Junior pelo Havaí, era necessário que a ISA autorizasse a mudança de nacionalidade esportiva para que a surfista passasse a defender o Brasil nas competições mundiais.

Aos 21 anos, Tatiana ocupa a 4ª posição no ranking da primeira divisão da WSL, o circuito mundial de surfe profissional (WCT), tendo sido vice-campeã da etapa de Bells Beach, na Austrália, em março. Filha da ex-bodyboarder gaúcha Tanira Guimarães e do surfista inglês radicado no Havaí, Doug Weston-Webb, Tatiana nasceu em Porto Alegre, mas com dois meses de idade seus pais se mudaram para o Havaí, onde se radicou e ganhou mais uma nacionalidade, a que sempre representou nas competições de surfe. 

Para Tatiana, a chance de disputar os Jogos Olímpicos é a realização de um sonho. “A maioria de vocês não sabe que meu pai é originalmente da Inglaterra e que minha mãe é brasileira. Nasci no Brasil e fui abençoada por ter sido criada na bela ilha de Kauai. Fui recentemente convidada pela Confederação Brasileira de Surf para passar a representar a bandeira brasileira. Sempre foi um sonho meu desde a infância competir nas Olimpíadas. Quando o surfe foi anunciado como um esporte olímpico, eu sabia que meu sonho tinha uma chance de se tornar realidade. O Havaí é a bandeira que eu representei ao longo da minha carreira profissional e amadora. Tenho muito orgulho de onde fui criada e da surfista que me tornei. Como a maioria de vocês sabe, a WSL é a única liga que deixou o Havaí ter a sua própria bandeira, e nas Olimpíadas não teremos a oportunidade de representar a bandeira havaiana. Então, escolhi representar o país em que eu nasci. O Brasil possui uma grande parte do meu coração. Eu tenho família, amigos e uma grande quantidade de apoio no país. É onde eu também me sinto em casa. Estou muito orgulhosa de representar um país tão incrível, que tem muita paixão e dedicação pelo nosso esporte. Estou ansiosa para tentar o meu melhor para me qualificar como uma das poucas surfistas que representam seus países nas Olimpíadas. Obrigado a todos por entenderem, respeitarem e apoiarem minha decisão”, afirmou.
Na etapa do Circuito Mundial em Saquarema, a partir de 11 de maio, Tatiana já estará usando a camiseta de lycra com a bandeira do Brasil. No próximo dia 8 de maio, antes da etapa do WCT em Saquarema, COB e CBSurf anunciarão o projeto do surfe para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

foto: WSL/Divulgação

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