WSL, entidade que organiza a Liga Mundial de Surfe, anunciou noite de terça (17) no Brasil(manhã na Austrália), que está cancelada a etapa de Margaret River depois que pelo menos dois casos de ataques de tubarão aconteceram na região em que está sendo disputado o campeonato. A decisão foi tomada depois de dois registros em menos de 24h e por conta da pressão dos surfistas, que afirmaram não se sentirem seguros em competir com tubarões rondando o local de competições.
"Hoje, a WSL tomou a difícil decisão de cancelar o restante da etapa de Margaret River, como resultado das circunstâncias excepcionais que estão acontecendo nesta temporada envolvendo ataques de tubarão e a segurança dos nossos surfistas. Essa decisão foi tomada após muitas horas de consulta às partes interessadas e especialistas" informou o comunicado assinado por Sophie Goldschmidt, CEO da WSL.
A terceira etapa do ano estava no round 3, com oito brasileiros ainda na disputa. Segundo a WSL, existe a chance de o evento ser finalizado em outro pico durante a temporada, apesar de também existir a possibilidade da divisão dos prêmios e a pontuação da etapa.
"Nossa estrutura competitiva permite a distribuição de pontos em caso de cancelamento. No entanto, não estamos desistindo de completar a competição masculina e feminina neste ano, e vamos comunicar nossos pensamentos sobre isso quando soubermos mais" reforçou Goldschmidt.
Os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza se manifestaram nas redes sociais depois dos primeiros ataques de tubarão deixando claro que não se sentiam seguros para surfar. Depois disso, a WSL anunciou o adiamento da chamada de segunda-feira para dois dias depois, confirmar o cancelamento da etapa.
foto:WSL
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