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Apresentado em PyeongChang, vôlei na neve tem desafio de se desenvolver e se popularizar para tentar entrar no programa olímpico

O vôlei na neve esteve presente em PyeongChang com uma partida de exibição no local que recebe os Jogos Olímpicos. Conquistar um lugar no programa olímpico de inverno é ainda um objetivo a longo prazo para o esporte. Contando com estrelas do voleibol de quadra e praia em PyeongChang, entre eles os brasileiros Giba e Emanuel, o esporte pretende se concentrar em fazer com que mais pessoas passem a jogar o vôlei na neve e assim elevar o nível da versão de inverno do esporte.

Giba, três vezes finalista olímpico pelo Brasil no vôlei de quadra e campeão em Atenas 2004, estava acompanhado de Emanuel, do vôlei de praia, três vezes medalhista olímpico, incluindo a medalha de ouro de 2004, além de Vladimir Grbic da Sérvia, Chen Xue da China e Kim Yeon-koung da Coréia do Sul.

Os jogadores utilizaram várias camadas de roupas e estavam menos inclinados a mergulharem em uma superfície que se tornava mais dura e áspera à medida que a a disputa progredia, mas o jogo se assemelhava muito com o vôlei de praia.

O príncipe Albert de Mônaco estava entre um grande grupo de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) presentes no jogo-exibição. Uma turnê européia ocorre desde 2015 e o campeonato inaugural de voleibol de neve da Confederação Européia de Voleibol (CEV) estão programados para ter lugar em Wagrain-Kleinarl e Flachau, na Áustria, no próximo mês.

"O voleibol de neve sublinha a universalidade do esporte voleibol, que agora está acessível durante todo o ano, do verão ao inverno, da praia às montanhas, interior e exterior", disse o presidente da Confederação Européia de Voleibol (CEV), o sérvio Aleksandar Boričić.

"A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e a CEV trabalham em estreita colaboração, com a inovação sendo o fator chave em todas as nossas atividades e esforços. A visão da FIVB e da CEV é oferecer oportunidades para aproveitar o voleibol em todas as suas formas para que possamos unir pessoas em um ambiente pacífico, com o objetivo de ser o esporte familiar número um no mundo", afirmou Boričić.

O COI afirmou na semana passada que nenhum novo esporte será integrado aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2022, portanto, não existe a possibilidade do vôlei na neve estar presente na próxima edição de inverno dos Jogos Olímpicos.

Qualquer inclusão futura também parece improvável no momento, já que as Federações de Inverno existentes desafiarão ferozmente uma tentativa de um esporte de verão se juntar ao programa de inverno. O COI também está relutante em adicionar novos esportes, uma vez que a entidade vem tentando reduzir o tamanho dos Jogos.

Foi apontado que o vôlei de praia também cresceu de uma posição similar, quando ainda tinha um pequeno nível. "Não é a nossa principal prioridade adicionar voleibol na neve ao programa olímpico", acrescentou o presidente do Comitê Olímpico Austríaco e membro do COI, Karl Stoss, que estava entre os que promoveram evento. "É mais importante promover o esporte para os jovens, de modo que, ao lado da patinação, deslizamento (bobsled, luge e skeleton), e esqui, eles tenham outra oportunidade de fazer algo com sua família e amigos. Certamente crescerá e se crescer, talvez um dia possa aparecer no programa olímpico", concluiu Stoss.


Um total de 17 federações europeias organizam um campeonato nacional de voleibol na neve neste inverno, enquanto a edição de 2018 do European Tour inclui seis paradas em quatro países.

Foto: FIVB


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